Para testar o seu autoconhecimento sobre os hábitos relativos a gastos, poupanças e investimentos, faça o teste que Kevin O'Leary desenhou para saber melhor o seu perfil financeiro, os seus objetivos e a sua capacidade de os atingir. 1. Sabe, a qualquer momento, exatamente quanto tem na carteira e nas contas à ordem/de investimento/de poupança? S/N 2. Vai às compras com uma lista específica, comprando apenas o que dela consta, com raras exceções? S/N 3. Abstém-se de pagar bens de consumo ou artigos de mercearia com cartão de crédito, pagando-os apenas em dinheiro ou com cartão de débito, a menos que seja absolutamente necessário? S/N 4. Resiste a compras de última hora (tais como revistas, barras de chocolate ou pastilhas elásticas) quando já se encontra na fila para a caixa? S/N 5. Pesquisa preços e compara-os antes de se deslocar às lojas? S/N 6. Em casa, evita ou bloqueia o canal de compras para se impedir de fazer compras desnecessárias a partir do sofá? S/N 7. Paga os cartões de crédito ao fim do mês, usando-os apenas por comodidade ou para juntar pontos? S/N 8. Mantém os recibos cuidadosamente arquivados e devolve prontamente os artigos com os quais não ficou satisfeito ou chega à conclusão de que não precisa? S/N 9. Inteira-se de todos os descontos, abatimentos e cupões disponíveis antes de fazer qualquer compra? S/N 10. Consegue evitar ir às compras quando está irritado, entediado, preocupado ou cansado? S/N 1. Põe uma quantia de parte todos os meses para poupança, sem nunca se afastar desse compromisso a menos que haja uma emergência? S/N 2. Subscreve a conta de poupança com os juros mais altos que encontrar? S/N 3. Mantém saldos mínimos para evitar pagar taxas bancárias? S/N 4. Sabe quanto paga em taxas bancárias? S/N 5. Vive dentro das suas possibilidades? S/N 6. Faz do pagamento das dívidas uma prioridade? S/N 7. Se tem filhos, tem algum plano de poupança para a educação deles? S/N 8. Se está a planear comprar uma casa, tem poupado o suficiente para dar a entrada (pelo menos 20 por cento)? S/N 9. Cultiva bons hábitos — como levar o almoço para o emprego e usar bibliotecas — com o objetivo expresso de poupar dinheiro? S/N 10. Tem dinheiro de parte para uma emergência? S/N 1. Está preparado para investir? S/N 2. Tem os seus objetivos para a reforma bem definidos? S/N 3. Sabe até onde está disposto a arriscar? S/N 4. Tem conhecimentos básicos sobre os diferentes produtos financeiros ao seu alcance, como ações, obrigações, obrigações do tesouro ou fundos de investimento, e sobre as diferenças entre produtos que rendem ou não juros ou dividendos? S/N 5. Tem um plano de pensões? S/N 6. Compreende os planos de poupança-reforma e os benefícios fiscais que lhes estão associados? S/N 7. Trabalha com um consultor financeiro de confiança que o ajuda a mover-se no campo dos planos de investimento complicados? S/N 8. Presta regularmente atenção às notícias financeiras? S/N 9. Investe apenas em instrumentos que compreende? S/N 10. Reage a mercados voláteis com moderação e paciência? S/N Se respondeu sim à maior parte destas questões, parabéns. Espero que os meus livros reforcem os seus bons hábitos relativos a gastos, poupanças e investimentos e o ajude a não os deixar deteriorar-se.
SOBRE GASTOS
SOBRE POUPANÇAS
SOBRE INVESTIMENTOS
Se respondeu sim a cerca de metade e não à outra metade, então encontrará em ambos os livros, conselhos valiosos para o ajudar a reequilibrar a balança a favor da sua saúde financeira.
Se respondeu não à maior parte das perguntas, então está a encaminhar-se para problemas financeiros. Mas não é tarde para mudar; de facto, em questões de dinheiro, nunca é tarde para mudar.
Autor: Carla Maia
Meditação em tempos de crise

Meditação
Você não consegue tornar o seu corpo flexível só por pensar que o vai tornar flexível. Só conseguirá fazer isso praticando; o próprio corpo tem de tornar o corpo flexível. Tal como a flexibilidade física tem de ser desenvolvida pelo nosso corpo, a flexibilidade mental – que é outro nome para a derradeira paz e felicidade – tem de ser criada pela nossa mente através do treino.
A meditação é um treino mental.
Meditar é uma técnica psicológica que serve para prevenir ideias erradas e para dar início a uma forma de pensar correta, que leva a um estado de paz, felicidade e harmonia. A palavra meditação soa a um qualquer tipo de termo religioso, mas, na verdade, trata-se da prática mais vasta de psicologia. Meditar protege a mente e mantém-na consciente da realidade.
Como podemos preencher o vazio que sentimos nos nossos corações? A resposta é meditar.
Dedicar-se a uma meditação genuína, a uma prática espiritual verdadeira, é transformar o sofrimento em felicidade – e isso depende da sua mente, da sua atitude.
Você terá de se esforçar para conseguir desenvolver a sua mente, gradualmente, de dia para dia e de ano para ano. Até poderá demorar eternidades. Afinal de contas, este tipo de treino mental é a prática da paciência.
Meditar é a forma de deixar a sua mente calma, livre e estável; é a forma de a impedir de lhe fazer mal. Meditar é uma forma de trazer paz; por fim, é a forma de parar de criar problemas. Mas não basta que apenas você tenha paz de espírito. O objetivo mais importante a atingir ao praticar a meditação é desenvolver o bom coração, bodhicitta – o desejo de fazer menos mal aos outros e de os beneficiar mais. No entanto, apesar de você ainda não ter desenvolvido a sua mente ao ponto de já ter parado por completo de prejudicar os outros e de ter passado a beneficiá-los, você deveria continuar a esforçar-se para aperfeiçoar o bodhicitta.
Esforce-se sempre para melhorar a sua mente, melhorar a sua atitude. Em vez de usar a sua inteligência e o vasto potencial que tem como ser humano para causar mais problemas a si próprio, desenvolva o bom coração, bodhicitta, e desenvolva a sabedoria. Treine a sua mente para que esta se torne cada vez menos furiosa e mais paciente, menos egoísta e mais afetuosa, mais compassiva e mais preocupada com a felicidade dos outros. Todavia, se não trabalhar ativamente para isto, a sua mente permanecerá simplesmente na mesma, ou tornar-se-á, mais provavelmente, pior, acumulando mais fúria, mais orgulho, mais desejo, mais descontentamento. É assim que se forma toda a violência.
A sabedoria significa, simplesmente, consciência da realidade.
A nossa mente é como água a ferver: a borbulhar com superstições, alucinações e muitos pontos de vista desnecessários e errados, que só fazem mal e não trazem paz alguma à sua vida.
Ao aprendermos métodos para apaziguarmos os nossos pensamentos inquietantes, para acalmarmos a nossa mente fervente, estamos a aproveitar a oportunidade para nos libertarmos a nós próprios das causas dos problemas e da infelicidade.
em Como Ser Feliz, Lama Zopa Rinpoche