A Bitcoin e o ambiente, é um tema que é abordado no livro Bitcoin – tudo sobre criptomoedas, em mais de um capítulo de forma mais explicativa. Mas vamos tentar resumir algumas ideias.
Quando foi criada a Bitcoin era possível de ser minerada por computadores portáteis, exigindo consumos de eletricidade muito baixos. Mas à medida que se adicionam recursos à rede, mais difícil fica de minerar. Este aumento de dificuldade, é o que dá segurança à rede da Bitcoin. É isto que a torna na rede mais poderosa e segura à face da terra.
O motivo pelo qual o mining se tornou numa indústria, é porque é rentável e porque a Bitcoin é tão valiosa.
Mas olhemos para o lado positivo. Esta indústria está na sua infância. À medida que o tempo passa, o normal é que os miners procurem desenvolver a sua atividade onde a eletricidade é mais barata. Afinal de contas, o mining é um negócio e a eletricidade é a sua matéria prima. Os lugares onde a eletricidade é mais barata são lugares (regra geral) com excesso de oferta energético. O que acaba por não ser assim tão pouco ecológico, mau para o ambiente e podendo inclusivamente viabilizar projetos de energia alternativa.
Outro fator que melhora o aspeto deste consumo energetico, são os estudos feitos à atividade de mining (ou mineração), que mostram frequentemente que a atividade de mining está assente neste momento em fontes de energia quase 100% renováveis. Quer isto dizer que não é o “colosso poluidor” e inimigo do ambiente que muita gente pensa ser.
Ainda que este sistema da Bitcoin seja alvo de alguns ambientalistas que não tenham validado está informação, nunca podemos olhar para uma coisa isoladamente sem compreender qual a sua alternativa. Neste momento o sistema das moedas FIAT (euros, dólares e todas as moedas do mundo) não é propriamente ecológico. Muitos recursos energéticos são gastos em data centers, edifícios, terminais, impressoras, ramais, e muitos outros no setor bancário.
Só a reserva federal americana gasta 700 milhões por ano a imprimir notas de dólar.
O que faz da Bitcoin um alvo fácil, é o facto de ser muito fácil e direto de calcular os seus custos de funcionamento.
A bem da verdade, se juntarmos toda a pegada ecológica das notas e moedas atuais, juntando a isso o suporte dos seus sistemas de transferência, a conta será seguramente mais desfavorável.
Seja qual for o assunto, nunca se esqueça de não deixar que comparem alhos com bogalhos.
Saiba mais aqui: Bitcoin- tudo sobre criptomoedas

Nasceu em Lisboa em 1977. O primeiro traço de empreendedor terá sido quando aos 15 anos se juntou com um amigo para se informarem acerca dos apoios comunitários nos anos 90 por forma a abrirem a sua empresa. Alguns anos depois, licenciou-se em Organização e Gestão de Empresas com especialidade em Auditoria. Posteriormente integrou uma multinacional na área de seguros e pouco tempo depois dedicou-se a tempo inteiro à sua empresa, na qual trabalhou 13 anos. Nesse período criou 4 empresas, vendeu 2 e visitou mais de 25 países.
É proprietário e editor da Editora Self, curador de conteúdos do Espaço Self e fundador do Cowork da Praia em Carcavelos e de uma empresa na área do Turismo.
Estuda temas como a liderança o empreendedorismo e a produtividade, e especializa-se na optimização de processos que permitem maior produtividade interna nas empresas e na análise de projectos de investimento e redução de custos.
É sócio-fundador de uma empresa na área das criptomoedas e dá formação sobre Bitcoin e criptomoedas. Fã de pensadores disruptivos, procura sempre
aprender e estar atualizado sobre tecnologias ou projetos ambiciosos que possam mudar o mundo para melhor.
Como investidor em criptomoedas, começou por percorrer as principais fontes de informação sobre o tema. Já como investigador, dedicou-se à leitura de inúmeros livros, frequenta meetups, conferências internacionais e assistiu à primeira conferência nacional sobre blockchain e criptomoedas. Entrevistou também alguns dos principais programadores core das criptomoedas, bem como empresários envolvidos na criação de Startups
e ICO’s de criptomoedas em vários pontos do mundo.
“Em cada viagem aprendi um pouco sobre mim. Em todas elas aprendi o valor das pessoas com quem nos cruzamos ao longo da nossa vida.
Desenvolvi uma grande paixão pela Ásia, pela sua beleza e pela perfeição de alguns métodos milenares da cultura oriental. Essas experiências trouxeram algumas das melhores aprendizagens que tive na minha vida, bem como uma visão diferente sobre a vida e os negócios.”