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Enzimas e estrutura física

enzimas

Se recuarmos até à época do Antigo Egito, verificaremos que, nesse tempo, escreviam-se livros sobre os diferentes tipos de corpos. A medicina aiurvédica, que teve a sua origem na Índia há mais de cinco mil anos, também se baseia nas diferentes estruturas físicas. Por isso, o facto de estabelecermos uma relação entre os diferentes tipos de corpo (body types) e as diversas doenças e respetivos tratamentos, tanto dietéticos como enzimáticos, não é nada de novo. Porém, neste livro, para além de estabelecermos as tabelas dietéticas saudáveis para cada body type, relacioná-las-emos com os défices enzimáticos e com o desenvolvimento de determinadas doenças ou desequilíbrios que estes défices provocam. (…)

Se observarmos bem, veremos que existem pessoas que acumulam mais gordura na região abdominal, outras nas ancas, outras ainda na parte superior do tronco, etc. De facto, existem, por exemplo, mulheres com peitos grandes e costas largas e que, por outro lado, quase não têm cintura e têm as pernas bastante magras. E existem homens que não conseguem abotoar as calças mas têm ancas assaz estreitas. Herdamos estes traços físicos dos nossos  antepassados e as diferenças daqui resultantes permitem-nos identificar quatro tipos de corpo. Veremos, em seguida, que cada tipo de corpo tem as suas próprias necessidades alimentares e um potencial enzimático diverso. É por causa destas diferenças que não podemos estabelecer uma dieta saudável única, que resulte para toda a gente. É esta a base do tratamento para o antienvelhecimento a que se deu o nome de Transformation (Houston, E.U.A.): a elaboração de tabelas alimentares e enzimáticas o mais precisas possível.

Para isso, identificamos quatro tipos de corpo (ou body types) diferentes.

É possível que algumas pessoas sintam que fazem parte de mais do que um grupo por apresentarem traços físicos, preferências alimentares, etc., que poderiam encaixar-se em mais do que uma tipologia. No entanto, no nosso corpo predomina sempre um dos tipos em relação a todos os outros. É o que se chama de «corpo primário», aquele com que nascemos e que, depois, possivelmente vai sofrendo mudanças ocasionadas pelos nossos hábitos alimentares e higiénicos, como sejam o exercício, a variedade alimentar, o stresse, os períodos de descanso, etc.»

Conheça os segredos e benefícios das Enzimas mediterrânicas.

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O retorno da corrida

Não há quilómetros inúteis. É possível que pessoas bem‑intencionadas lhe tenham dito o contrário. Dir‑lhe‑ão que quilómetros inúteis são aqueles que faz só por fazer. Talvez para aumentar a quilometragem semanal. Talvez porque verificou que os bons corredores tendem a correr muito e concluiu, por isso, que mais é melhor. Garantir‑lhe‑ão que quilómetros inúteis são perda de tempo, pois não o ajudam a atingir os seus objetivos. Não acredite. Permita‑me que repita: não há quilómetros supérfluos. Desde que não esteja tão lesionado que isso afete a sua postura, ou tão doente que se sinta muito pior depois de correr, todos os quilómetros são úteis.

Aqueles que avisam contra os quilómetros inúteis costumam mencionar a lei do retorno decrescente. «Depois de um número x de quilómetros por semana», afirmam, «o benefício retirado de qualquer corrida começa a decair.» E têm razão. Mas o retorno decrescente continua a ser retorno. Se estiver suficientemente motivado para correr um pouco mais com vista a melhorar a sua condição física, não hesite.

Mesmo que pense que uma corrida não o fará ficar em melhor forma, ela trar‑lhe‑á outros benefícios. Facilita a circulação sanguínea, desanuvia‑lhe a mente, afasta-o do computador, queima calorias, põe‑no em contacto com a natureza, ajuda-o a passar tempo com amigos, permite‑lhe desfrutar do tão necessário tempo sozinho, fá‑lo manter um bom ritmo de treino, e muitos mais.

Estes aspetos da corrida que têm pouco a ver com maximização do desempenho são, geralmente, ignorados por quem avisa contra os quilómetros inúteis. Há milhões de motivos para ir correr hoje. Nenhum deles está relacionado com correr mais depressa no próximo fim de semana. Quantos mais destes motivos fizerem sentido para si, menos razões terá para acreditar em quilómetros inúteis.»

Saiba mais sobre o livro AQUI.