A ONU reconheceu as propriedades medicinais da canábis numa votação realizada dia 2 de Dezembro em Viena pela Comissão de Estupefacientes, o órgão executivo sobre política de drogas das Nações Unidas.
Uma maioria simples dos 53 Estados da Comissão de Estupefacientes decidiu retirar a canábis e a sua resina da Lista IV da Convenção sobre Drogas de 1961, o que significa que a utilidade médica desta planta passa a ser oficialmente reconhecida.
O uso recreativo continuará a ser proibido pelo direito internacional, adianta a agência de notícias espanhola Efe.
Quase todos os Estados da União Europeia, à exceção da Hungria, e muitos estados da América representaram maioria simples de 27 votos para aprovar a mudança, uma das mais importantes em matéria de drogas nas últimas décadas, enquanto a maioria dos países da Ásia e de África se opôs, segundo a Efe.
Esta alteração facilitará a investigação com canábis, que tem princípios ativos que têm demonstrado resultados promissores no tratamento da doença de Parkinson, da esclerose múltipla, da epilepsia, dor crónica e no cancro.
A recomendação agora adotada baseou-se no primeiro estudo crítico da OMS sobre a canábis, o medicamento mais popular do mundo, com cerca de 200 milhões de consumidores, de acordo com estimativas da ONU.
Em Portugal, a legalização do uso de canábis para fins medicinais foi aprovada em junho de 2018 e a lei entrou em vigor em 01 de fevereiro de 2019.
O CBD (canabidiol) é a componente da planta sem efeito psicoativo e é utilizado como suplemento alimentar e para fins medicinais. De acordo com estudos mais recentes, o CBD é um poderoso anticonvulsivante, analgésico, ansiolítico, antiemético, imunomodulador, e tem propriedades anti-inflamatórias, neuroprotetoras e antitumorais.

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