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Exercício: como começar

correr

Para quem quer fazer exercício mas facilmente acaba por ficar no sofá, o que necessita é de: criar o  hábito.

Caminhar e correr são formas convenientes e pouco dispendiosas de ficar em forma, perder peso, reduzir stress e melhorar a sua qualidade de vida. Antes de sair do sofá adopte algumas medidas que ajudarão a tornar a prática de exercício um hábito consolidado na sua vida:

1. Faça um check up à sua saúde – se tem mais de 40 ou tem problemas de saúde na família consulte o seu médico antes de iniciar à prática regular de exercício;

2. Ande e depois, corra – andar dá-lhe alguma preparação física necessária para que comece a correr sem correr o risco de ter lesões;

3. Comece “pequeno” – e construa devagar a sua nova vida. A ideia  de começar uma rotina diária de exercício poderá ser assustadora. Comece com uma caminhada de 15 minutos. Gostou? Repita no dia seguinte e vá acrescentando mais tempo;

4. Registe o seu progresso – escreva o tempo que fez de exercício, como fez e como se sentiu. Os exercícios seguintes vão parecer mais fáceis e estar mais motivado quando ler os seus progressos;

5. Crie o seu horário – Analise o seu dia a dia e escolha qual a melhor altura para fazer exercício para que encaixe no resto do seu dia, numa base regular. Se fazer exercício o fará stressar porque vai chegar atrasado ao trabalho ou a algum compromisso, fazer exercício passará a ser uma preocupação;

6. Coma para perder – Se quiser perder alguns quilos deve cortar nas calorias ao mesmo tempo que passa a queiar mais calorias através do exercício. Mas evite cortes drásticos na sua alimentação pois fará com que a perca de peso não seja duradoura. Mantenha um registo daquilo que come. Isso ajudará a controlar melhor a sua alimentação;

Estas são algumas dicas que poderá consultar no site do runner’s world, site onde poderá encontrar outros artigos de Scott Douglas, o autor do nosso livro Correr.

Saiba mais sobre o livro AQUI.

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O retorno da corrida

Não há quilómetros inúteis. É possível que pessoas bem‑intencionadas lhe tenham dito o contrário. Dir‑lhe‑ão que quilómetros inúteis são aqueles que faz só por fazer. Talvez para aumentar a quilometragem semanal. Talvez porque verificou que os bons corredores tendem a correr muito e concluiu, por isso, que mais é melhor. Garantir‑lhe‑ão que quilómetros inúteis são perda de tempo, pois não o ajudam a atingir os seus objetivos. Não acredite. Permita‑me que repita: não há quilómetros supérfluos. Desde que não esteja tão lesionado que isso afete a sua postura, ou tão doente que se sinta muito pior depois de correr, todos os quilómetros são úteis.

Aqueles que avisam contra os quilómetros inúteis costumam mencionar a lei do retorno decrescente. «Depois de um número x de quilómetros por semana», afirmam, «o benefício retirado de qualquer corrida começa a decair.» E têm razão. Mas o retorno decrescente continua a ser retorno. Se estiver suficientemente motivado para correr um pouco mais com vista a melhorar a sua condição física, não hesite.

Mesmo que pense que uma corrida não o fará ficar em melhor forma, ela trar‑lhe‑á outros benefícios. Facilita a circulação sanguínea, desanuvia‑lhe a mente, afasta-o do computador, queima calorias, põe‑no em contacto com a natureza, ajuda-o a passar tempo com amigos, permite‑lhe desfrutar do tão necessário tempo sozinho, fá‑lo manter um bom ritmo de treino, e muitos mais.

Estes aspetos da corrida que têm pouco a ver com maximização do desempenho são, geralmente, ignorados por quem avisa contra os quilómetros inúteis. Há milhões de motivos para ir correr hoje. Nenhum deles está relacionado com correr mais depressa no próximo fim de semana. Quantos mais destes motivos fizerem sentido para si, menos razões terá para acreditar em quilómetros inúteis.»

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