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Qual a melhor nutrição para mim? Premissas essenciais.

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Qual a melhor nutrição para mim? Premissas essenciais.

Há cerca de 12 anos atrás, fui diagnosticada com uma doença auto-imune que mudou a forma como escuto e nutro o meu corpo. A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crónica que causa muito desgaste emocional e muita limitação quando está na fase aguda. Quando as dores são fortes e constantes, ficamos dependentes de ajuda externa para realizar gestos simples e diários como apertar um botão ou calçar os sapatos.

A doença está inativa há alguns anos porque eu escolhi assumir responsabilidade pela minha saúde e dediquei-me a estudar os possíveis gatilhos das doenças auto-imunes. Neste caminho eu descobri um dos fatores que contribuiu muito para a minha recuperação: a nutrição.

A informação à qual temos acesso hoje em dia é tanta e tão diferente, que por vezes sentimo-nos perdidos e confusos. O objetivo deste artigo é desmistificar este tema e criar linhas orientadoras de como escolher a melhor nutrição para nós.

A nutrição convencional seguiu durante décadas, uma abordagem com recomendações iguais para todos, independentemente da individualidade metabólica e genética e do histórico de saúde de cada um. Somos todos indivíduos únicos e não há uma dieta que seja saudável para todos. Um alimento pode beneficiar uma pessoa e pode prejudicar outra. Por esta razão, é importante uma nutrição individualizada tal como a nutrição funcional.

O objetivo da nutrição funcional é manter ou melhorar a saúde de uma pessoa usando informações relevantes para recomendar um plano específico de dieta e nutrição.

Existem várias considerações para determinar a melhor dieta para uma pessoa, tais como a saúde digestiva, a genética, o microbioma, o estilo de vida, os hábitos alimentares, a atividade física, os exames laboratoriais, as deficiências nutricionais, os sintomas que a pessoa sente e muito mais.

Um plano dietético personalizado pode ser útil no caso de doenças, para apoiar pessoas com necessidades nutricionais especiais como grávidas e séniores ou para quem pretende melhorar o seu bem-estar e energia.


Embora a nutrição funcional seja importante, não é necessário nem possível sermos todos especialistas no assunto para mantermos a nossa saúde. Existem algumas premissas básicas que todos devemos seguir:

  1. Há vários alimentos considerados inflamatórios, que devemos procurar reduzir ou eliminar. São eles: os açúcares, os hidratos de carbono refinados, as gorduras processadas e hidrogenadas, o peixe de aquicultura, a carne e os laticínios convencionalmente criados e alimentos processados. Estes alimentos são altamente inflamatórios e contribuem para o aparecimento de doenças crónicas (1), tais como: cancro, diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, acidente vascular cerebral, doenças respiratórias, obesidade e doenças auto-imunes.
  2. Substituir produto alimentar por alimento. Quando escolhemos alimentos processados, estamos muitas vezes a ingerir calorias vazias, ou seja, são produtos alimentares que não contêm nutrientes o que fará com que o nosso corpo esteja constantemente com “fome”, pois não está a receber a matéria-prima que necessita para se reparar e regenerar. Como é que distinguimos produto alimentar de alimento? É muito fácil! O produto alimentar contém um ou vários alimentos que não estão na sua forma natural, ao passo que o alimento está na forma que o encontramos na natureza. Usar esta premissa numa ida às compras no supermercado, ajuda-nos a fazer escolhas mais saudáveis.
  3. A origem dos alimentos que consumimos, especialmente da carne e do peixe, determina se o alimento será benéfico ou o contrário. Devemos procurar consumir carne de pasto, do campo ou de animais selvagens e peixe do mar. Se o acesso a estes for difícil, é preferível reduzir a quantidade destas proteínas, substituindo-as por outras fontes.
  4. A quantidade de macronutrientes que consumimos também é determinante para a nossa saúde. E neste tema há vários mitos envolvidos, nomeadamente, sobre a gordura. O meu conselho para a generalidade da população portuguesa é seguir o conceito da dieta mediterrânica, a dieta mais estudada e comprovada de que promove a saúde e a longevidade. Do ponto de vista alimentar esta dieta caracteriza-se pelo consumo de produtos frescos, produzidos localmente, de acordo com as estações do ano. Os macronutrientes e as suas fontes vão variando consoante a localização, mas há um fator comum. Nesta dieta, o consumo de hidratos de carbono refinados é muito baixo o que, comparado com o cenário da alimentação atual, é muito diferente. E este é um dos grandes problemas da saúde mundial que está relacionado com várias doenças do foro metabólico como a obesidade.

O cenário em Portugal

Segundo o Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) em 2018 existiam 3.9 milhões de portugueses (57,8% da população) com pelo menos uma doença crónica. Este aumento das doenças crónicas está amplamente relacionado à obesidade, que geralmente é o resultado de um estilo de vida pouco saudável e de uma dieta pobre.

O Retrato da Saúde 2018 é um documento do Sistema Nacional de Saúde que nos mostra dados alarmantes sobre a saúde dos portugueses e especialmente sobre a saúde das crianças. Neste documento podemos ler o seguinte:

  • 5,9 Milhões de portugueses têm excesso de peso e 25% destes são crianças;
  • 8 em cada 10 idosos apresentam excesso de peso;
  • Os indivíduos menos escolarizados apresentam, maior prevalência de excesso de peso e de obesidade abdominal;
  • Apenas 41,8% dos cidadãos apresenta uma prática regular de atividade física, desportiva e/ou de lazer programada
  • 17% da população portuguesa ingere pelo menos um refrigerante ou néctar por dia;
  • O contributo dos alimentos dos grupos doces, refrigerantes (não incluindo néctares), bolos (incluindo pastelaria), bolachas e biscoitos, cereais de pequeno-almoço e cereais infantis para o consumo de açúcares simples é de 30,7%;
  • Um em cada dois portugueses não ingere a quantidade de produtos hortícolas ou de fruta recomendada pela OMS;

Apesar de vivermos durante mais tempo graças aos avanços na medicina no sentido de uma melhor gestão das doenças, isto não significa que vivamos com mais qualidade de vida, pelo contrário. Estes estudos mostram-nos que é urgente cuidarmos da saúde dos portugueses e, pessoalmente, acredito que só se consegue através da informação e da educação. É importante valorizarmos a sabedoria ancestral que se perdeu e que nos permitiu sermos saudáveis durante milhares de anos, e passá-la às gerações mais novas para que possam semear a mudança.

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9 hábitos matinais que a vão preparar para o dia

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9 hábitos matinais que a vão fazer sentir-se preparada para enfrentar qualquer dia

Conciliar família, com trabalho é cada vez mais exigente e rapidamente percebemos que o ritmo frenético e a exaustão constante dos nossos dias não são sustentáveis. Esse sentimento é ainda mais predominante durante as férias, quando as nossas obrigações domésticas parecem multiplicar-se e transbordar mais rapidamente do que as conseguimos acompanhar.

O importante é não desistir. Vai ver que não é difícil. Só requer disciplina e resiliência. São nove coisas de que precisa para ficar calma e encarar o dia com alegria, sem pensar demasiado no que a espera.

  1. Levantar da cama assim que acorda.

Quando acordar, levante-se. Desligar continuamente o despertador que vai tocando só a atrasa e faz com que se sinta ainda mais sonolenta. Mais alguns minutos na cama não nos ajudam a sentir mais despertos. O que realmente acontece é que tem o efeito oposto.

  1. Hidrate-se cedo e frequentemente.

Quando dormimos, passamos sete a nove horas sem beber água. Assim que acorda, o seu corpo precisa de se refrescar e, por isso, beba um copo de água com limão o que a revitaliza e impulsiona.

  1. Fale positivamente.

Pense e diga para si mesma algo que a faça feliz. Começar o dia com uma declaração destas inflama a sua alegria. Pode ser uma afirmação, uma meditação, uma devoção – qualquer coisa que conecte a sua mente ao seu propósito, paixão e presença. Este é o seu modo de dar permissão ao corpo para entrar em ação.

  1. Mexa-se com intenção.

Exercitar-se é o melhor modo para se preparar para o dia que começa. Quando estiver com pressa, reserve alguns minutos para movimentos simples como abdominais, pranchas, agachamentos, lunges ou flexões e que pode fazer em casa. Concentre toda a sua energia, fazendo um exercício inteiro por minuto. E já está!

  1. Coma comida verdadeira.

O nosso corpo está em jejum a noite toda, e fica com sede. A fim de obter excelentes resultados durante todo o dia, deve nutrir o seu corpo com alimentos saudáveis. Por isso comece o dia com frutas frescas, ovos e um pouco de abacate. Um pequeno-almoço equilibrado reabastece o nosso corpo.

  1. Comece com uma gratidão silenciosa.

Canalize os seus pensamentos num diário onde escreve tudo aquilo pelo que está grata, todos os dias. Começar o dia com uma prática de gratidão ilumina cada momento. A gratidão ajuda-nos a ignorar o barulho do mundo e encoraja-nos a criar o dia nos nossos próprios termos.

  1. Planeie com antecedência.

Planear e preparar tudo o que quer realizar num dia é uma estratégia de sucesso. Não há grandes dúvidas. Aproveite e nessa lista inclua algo daquelas coisas que tem vindo a adiar. Verá que sentir-se-á realizada por estar a fazer aquilo que é importante mas que vai adiando ou deixando para segundo plano.

  1. Procure a sabedoria.

Alimentar a mente é tão vital quanto nutrir o corpo. Enquanto se prepara de manhã, ou vai nos transportes, ouça um podcast, leia um livro. Abrir horizontes, perceber as dificuldades e realidades dos outros ajudam-nos a relativizar os obstáculos que encontramos, a encontrar soluções ou a ter ideias criativas.As nossas mentes estão menos desordenadas pela manhã, então uso esse tempo para absorver todas as possibilidades que consigo.

  1. Sorria.

Uma boa manhã não está completa sem um sorriso. Sim, um sorriso deixa o otimismo brilhar.

 

Desde que incorporo estas nove coisas na minha rotina matinal, os meus dias têm mais força e energia. Por que não começa também o dia nos seus próprios termos?

 

 

Fonte: https://www.mindbodygreen.com

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Uma experiência ayurvédica

No início deste ano, servi de cobaia. Calma, não andei a experimentar drogas estranhas nem curas milagrosas. Fui cobaia de uma aluna finalista do curso de Ayurveda. Tudo começou com um teste de diagnóstico, com cerca de 50 perguntas, que vão desde os nossos hábitos de sono e características físicas, até à nossa cor preferida. É um método de diagnóstico totalmente diferente daquilo a que estamos habituados na medicina ocidental. Confesso que inicialmente estava cética, sem perceber muito bem o que é que o formato do meu nariz ou o tamanho das minhas sobrancelhas pode dizer acerca da minha saúde. Na realidade, não é tão simples como isso. Mas vamos por partes: afinal, o que é o Ayurveda?

O Ayurveda, também conhecido como a Ciência da Vida, é o sistema ancestral de medicina indiana. Segundo este sistema, todos temos uma natureza ou constituição básica, chamada prakruti, que determina uma série de fatores: desde o nosso tipo de corpo, à cor de cabelo, aos nossos hábitos, problemas de saúde, preferências pessoais, etc.

Este prakruti divide-se em três tipos de energia, ou doshas. São eles Vata, Kapha e Pitta. Ora, uma pessoa que tenha características maioritariamente Kapha terá não só um tipo diferente de constituição de uma pessoa Vata ou Pitta, como terá até passatempos diferentes, pois terá tendência para se sentir atraída por atividades diferentes, visto não ser tão enérgica como as outras duas.

Além disso, pode haver ainda desequilíbrios nos doshas, o que significa que uma pessoa Pitta pode estar em determinado momento com um elevado nível de energia Kapha e, como tal, sentir-se mais letárgica (ou uma pessoa Kapha estar com um excesso de energia Vata e, por causa disso, não conseguir dormir). Segundo o Ayurveda, são estes desequilíbrios que levam às doenças e a problemas de saúde.

A função do Ayurveda consiste então em elaborar um diagnóstico altamente personalizado para cada pessoa, através da observação do paciente e de um questionário detalhado, com perguntas bastante pessoais e minuciosas. Depois é determinado um ou vários tratamentos adequados, que vão desde massagens a mudanças na alimentação, alterações de hábitos, aromoterapia, entre outros.

No meu caso, sendo que estava apenas a ajudar uma aluna a terminar o curso (e a saciar a minha própria curiosidade), fiz apenas um tratamento de uma semana, com algumas recomendações para mais tarde continuar em casa. Tive a sorte de o meu tratamento consistir de três massagens com óleos: duas à cabeça e uma de corpo inteiro.

A massagem indiana à cabeça, ou Shiro Abhyanga, foi provavelmente uma das experiências mais relaxantes que alguma vez tive. Entrei, com algum receio, para uma sala com luz suave, uma cadeira e mantas. Ao lado, uma vela mantinha o óleo quente, e uma flor de lótus compunha o cenário. Sentei-me na cadeira, tapei-me com a manta e, pouco depois, a terapeuta começou a massajar-me e humedecer-me a cabeça com pedacinhos de algodão embebidos em lavanda e óleo de sésamo quente. Depois de o couro cabeludo estar bem humedecido, o resto da massagem foi feito com as duas mãos em simultâneo, abrangendo cabeça, rosto, pescoço e ombros, durante quase uma hora. O aroma do óleo era inebriante e, a dada altura, devo ter adormecido ou sonhado acordada, pois fechei os olhos e cheguei a esquecer-me de onde estava.

Na massagem de corpo inteiro, ou Massagem Ayurvédica Completa (Abhyanga), foram usados outros óleos, e os movimentos foram rápidos e vigorosos. Esta durou mais de uma hora e, no fim, sentia-me tão revitalizada que o meu corpo parecia não ter peso.

O que retirei desta experiência? Acima de tudo, uma aprendizagem e um alargar de horizontes. Não digo que vá recorrer sempre a este sistema ou alterar totalmente os meus hábitos, pois as minhas origens estão bem enraizadas e confio bastante na ciência e medicina ocidentais, mas acima de tudo aprendi que estas não são as únicas formas de tratamento e diagnóstico que funcionam, que há alternativas por aí que vale a pena explorar, sempre com bom senso.

Já agora, a minha principal queixa era o sono agitado e, verdade seja dita, durante toda aquela semana, esta cobaia dormiu como um anjo!

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Blockchain and Bitcoin Conference Gibraltar

 

No âmbito da área de gestão e empreendedorismo, a Vida Self foi fazer a cobertura da Blockchain and Bitcoin Conference Gibraltar 2018. Vamos lançar alguns artigos nos próximos dias, que são inspirados na nossa Road Trip e em toda a experiência durante a conferência, mas o primeiro reporte que queremos dar aos nossos leitores é acerca da experiência no geral.

Chegámos bem cedo à conferência, depois de uma entrada fronteiriça de La Linea (Espanha) para Gibraltar (Reino Unido). É quase romântico o pensamento que nos invade quando refletimos sobre como foi possível ao longo de tantos anos manter um território tão pequeno e tão distante da sua pátria. Ao mostrar o passaporte numa fila de pessoas cujo trajecto diário cumpre esse ritual, foi inevitável para nós, elementos de fora desta matriz, refletir sobre os desafios que este pedaço de terra isolada terá passado para ainda hoje poder afirmar a sua identidade como pertencente ao Reino Unido. Foram 28 minutos de caminhada saudável, pelo fresco da manhã (atravessando inclusive uma pista de aeroporto a pé!), para entrarmos num calor humano com uma dinâmica inacreditável.

Assim que colocámos os nossos pés no luxuoso iate onde a conferência teve lugar (sim… é verdade, a conferência teve lugar num iate-hotel de 5 estrelas), fomos abordados pelas agradáveis e simpáticas hospedeiras da Smile Expo. Cuja simpatia fez jus ao nome “smile”. A boa disposição e a atitude solícita foi transversal. A organização foi primorosa. O flow começou no check in e estendeu-se para o pequeno-almoço de networking. E que networking

Servirmo-nos do café da manhã e a sala ainda não estava composta com os visitantes. Mas não foram sequer minutos até à dinâmica apaixonada desta conferência nos engolir no seu positivismo. As pessoas circulavam frenéticas e animadas, trocando apertos de mão, apresentações e trocas de cartões, que se foram sucedendo a um ritmo alucinante durante todo o resto do dia.

Good vibe e energia. Foi isso que sentimos em cada poro do nosso corpo. É claro que estamos a falar de um tema quente na atualidade empreendedora. É claro que estamos a falar de um tema curioso e frenético. Mas a organização do evento tem certamente muito a ver com este ambiente saudável, amigável, energético e dinâmico.

Parabéns à Smile Expo pela organização excelente à qual nada pareceu faltar. E não temos dúvidas de que os empresários, curiosos e estudiosos da Blockchain sentiram que nada lhes faltou para acelerarem a fundo com as suas ideias e networking.

Na sala sentia-se que todos respirávamos a mesma energia. A energia de estarmos juntos numa sala onde se pensava o futuro. Partilhavam-se ideias sobre o que cada um estava a fazer, sobre investidores, sobre que aplicações poderia ter a blockchain, como melhorar os nossos negócios e o que iríamos revolucionar com este pensamento disruptível.

As conferências começaram bem cedo com uma abertura entusiasta. Vamos abordar em posts específicos as aprendizagens desta conferência. Mas, desde já, uma salva de palmas para a Smile Expo e a todas as pessoas envolvidas na organização.

Bom painel, bons speakers, boas ICO convidadas e excelente organização. Querem saber mais? Leiam os artigos que continuaremos a publicar aqui nos próximos dias! Congrats!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O eixo dos relacionamentos

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Ascendente/Descendente – Eu e o Outro

Estamos sempre a aprender e a partilha de ideias nos encontros ASTROLOGANDO tem-me trazido novas perspetivas e informação sobre os temas abordados.

Ontem falámos de Polaridades e tomei pela primeira vez consciência da importância de uma polaridade presente em todos os mapas e que gera um enorme paradoxo: o eixo Ascendente/Descendente que reflete a forma como me relaciono comigo e o que procuro numa relação com o outro.

O Ascendente representa o momento do nosso nascimento. As suas características refletem o que se passou no momento em que viemos ao mundo e, consequentemente, qual foi a primeira imagem que tivemos desse mundo para o qual nascemos. Essa imagem forma uma imagem a que sentimos que temos que corresponder para nos enquadrarmos e sobrevivermos nesse mundo. Dito por miúdos: se eu vejo um mundo cor-de-rosa, vou vestir-me de cor-de-rosa para me enquadrar nele.

Do outro lado do eixo, o signo oposto representa as características da relação que procuramos ter com os outros, define o tipo de energia que procuramos num relacionamento estável, numa parceria, numa vivência a dois.

Ora, por estarem opostos, têm características opostas e parece gerar-se logo à partida uma grande contradição! Se eu sou de uma maneira, porque é que procuro uma relação com uma energia completamente oposta à minha?

Tomei consciência de que o eixo Ascendente/Descendente é a nossa maior polaridade e um dos principais motores para a nossa integração pessoal.

Como e porquê?

É como está escrito num pequeno parágrafo de um texto lindíssimo intitulado “A pequena Alma e o Sol”: “Se a Pequena Alma queria conhecer a Luz, também teria de conhecer a Escuridão. De que outra forma se pode conhecer o Alto sem o Baixo, o Quente sem o Frio, o rápido sem o Lento? Então a Pequena Alma compreendeu que, para saber Quem Realmente É, teria de conhecer o oposto.” (in. A Pequena Alma e o Sol de Neal Donald Walsh)

Cada polaridade roda em torno de um conceito: claridade e escuridão têm por base o conceito de luz; frio e quente têm a ver com temperatura; doce ou amargo com sabor, etc.

Mas o movimento das polaridades tem a ver com o caminho que fazemos em direção às características mais positivas do signo oposto para que integremos em plenitude o conceito inerente a cada eixo.

Então, quando temos as características de um signo Ascendente e procuramos um relacionamento com as características do signo Descendente, a vontade que temos de relacionar-nos vai automaticamente promover o contacto, a vivência e a possibilidade de integração das características desse Descendente na nossa consciência, de acordo com o conceito base expresso por cada eixo astrológico. A tomada de consciência dessa energia oposta acontece geralmente através de um processo de choque que nos vai permitir também perceber quem realmente somos e o que realmente queremos.

Em particular, nos primeiros relacionamentos, é comum sentirmo-nos inconscientemente atraídos para o tipo de energia expressa pelo nosso Descendente – intuitivamente sentimos que aquela pessoa que nos atrai expressa aquilo que nós gostaríamos de expressar e não conseguimos, que de alguma forma nos complementa, embora geralmente não tenhamos consciência da razão da atração.

Também sinto que, à medida que vamos integrando a energia do nosso Descendente, libertamo-nos da dependência de procurar uma pessoa que nos dê aquilo que sentimos estar em falta em nós porque essa energia passa a ser parte de nós.

Ter esta consciência reforça o nosso Ascendente e promove uma mudança de foco nos relacionamentos, do outro para nós próprios como fonte do nosso bem-estar e felicidade, quebrando um ciclo de dependências afetivas que vai favorecer a vivência de relações mais saudáveis e equilibradas.

A energia do Descendente continua a ter um papel relevante no nosso mapa mas deixa de representar especificamente o tipo de energia que vou procurar num indivíduo para passar a representar o tipo de energia que procuro viver numa relação. Por exemplo, se o meu Descendente está no signo de Gémeos, posso não necessitar de me relacionar com uma pessoa que tenha uma forte energia geminiana mas para mim será sempre importante ter um relacionamento baseado na comunicação e partilha de ideias.

Este processo de busca de um relacionamento em polaridade é também muito comum ao posicionamento do nosso signo solar que é também representativo da nossa identidade e força vital.

Convido os leitores a fazerem o exercício de relembrar os relacionamentos que tiveram ao longo da vida e verificarem quantos foram com pessoas cujo signo solar está colocado no signo oposto ao do seu signo Solar ou Descendente.

Polaridades entre Signos

Carneiro/Balança – Conceito: Relação Eu/Outro

Touro/Escorpião – Conceito: Valores Meus/Teus

Gémeos/Sagitário – Conceito: Conhecimento Mental/Intuitivo

Caranguejo/Capricórnio – Conceito: Integração Família/Sociedade

Leão/Aquário – Conceito: Ego Individual/Grupal

Virgem/Peixes: Conceito: Energia Material/Espiritual

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Superalimentos

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Superalimentos são os melhores alimentos que podemos comer pois possuem antioxidantes, vitaminas e todos os nutrientes essenciais que precisamos para uma vida com saúde e vitalidade. Os superalimentos tornam-nos mais saudáveis uma vez que o nosso organismo precisa de proteínas, minerais, vitaminas, carboidratos e gorduras boas, antioxidantes e muito mais para funcionar de forma ideal. Quantas vezes já se perguntou quais os melhores alimentos para a sua saúde? Ou qual o melhor pequeno-almoço que o ajude a ter energia e vitalidade para o resto do dia? No dia-a-dia acabamos por ter pouco tempo para comer de forma adequada e consciente. Sabermos previamente quais os alimentos onde conseguimos obter todos os nutrientes que necessitamos é fundamental para a nossa saúde.

Algumas curiosidades:

– Sabia que 100g de mirtilos contêm tantos oxidantes como duas chávenas de espinafres? Além disso comprar mirtilos não tem se ser uma opção cara. Os mirtilos congelados estão sempre disponíveis e a preços mais acessíveis.

– Os cogumelos, considerados um alimento saudável pelos chineses durante milénios, são hoje muito apreciados no ocidente. Está provado que uma dose diária de apenas 100mg reduz o risco de cancro da próstata e da mama.

– As nozes são um excelente alimento para o cérebro. Uma dose de 30g dá-nos 90% da dose diária recomendada de ácidos gordos ómega 3. Tem um elevado teor de vitaminas B e D, além de ácido fólico.

No livro Superalimentos encontra informação sobre o Top 50 dos alimentos com dicas sobre como comprar, armazenar e cozinhar. Este livro contém tudo que você precisa para fazer a sua vida com saúde e vitalidade.

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