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Workshop – Como dizer Não e estabelecer limites

limites

Ciclo de Workshops de Parentalidade Consciente (4 workshops), com a coach Fátima Gouveia e Silva

4º WORKSHOP: COMO DIZER NÃO E ESTABELECER LIMITES E CONSEQUÊNCIAS 

11 de abril, 19h – 21h30

 

O que é a parentalidade consciente :

A forma como nos relacionamos com as crianças influencia profundamente no desenvolvimento de uma auto estima saudável, e no seu crescimento e desenvolvimento como futuros adultos felizes e responsáveis. A Parentalidade Consciente é uma forma de estar na parentalidade que se baseia na tomada de consciência de que são os nossos hábitos enquanto pais o ponto de partida para criar relações fortes e saudáveis com as crianças. Parentalidade consciente é ter consciência das nossas intenções enquanto pais e estar preparado para refletir sobre a forma como os nossos hábitos e padrões de comportamentos estão alinhados com essa intenção. Mais do que aprender conceitos, é desaprender preconceitos: é um deixar ir de tudo aquilo que não serve a nossa intenção como pais, um desaprender de tudo que não promove relações saudáveis baseadas no amor incondicional e tudo aquilo que não ajuda os nossos filhos a crescer e prosperar emocionalmente.

 PROGRAMA:

4 – COMO DIZER NÃO E ESTABELECER LIMITES E CONSEQUÊNCIAS
(Consequências com Consciência)
* Identificar o que são limites
* Aprender a comunicar limites
* Como dizer que não
* Entender a diferença entre castigos, consequências naturais e consequências conscientes
* Exercícios práticos

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Objetivo dos workshops :
Ajudar os pais/ educadores a:
* compreender os princípios/valores da educação consciente
* gerir os relacionamentos com a criança de modo mais harmonioso, com mais empatia e presença – a intenção precede a ação
* promover a autoestima nas crianças de forma a prepará-las para uma vida de desafios em sociedade
* reconhecer padrões de resposta negativos e encontrar alternativas saudáveis,
* compreender e utilizar o método laser, assim como outras técnicas para identificar as necessidades das crianças
* aprender e desenvolver a linguagem pessoal; adotando estratégias para uma Comunicação consciente – verbal ou não-verbal – mais eficaz e orientada
* entender a diferença entre castigos e consequências – e entre obediência e Colaboração
* desenvolver características individuais positivas – maior capacidade de autoreconhecimento: autoconceito e sentimento de autoestima fortificados
* criar maior conexão consigo e com os outros

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Local: Cowork da Praia / Self
Morada: Praça do Junqueiro, nº3, Loja B, 2775-597 Carcavelos, Portugal, Tel: +351 218 084 370
Preço: 25 € | 90 € ciclo

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A formadora:

“Em 2013 tomei contacto com as áreas de Coaching e Desenvolvimento Pessoal e com a certificação internacional de Coaching e descobri um novo propósito. Desde aí, é um querer sempre saber mais, procurar, pesquisar, evoluir, perceber e melhorar quem sou e também ajudar os outros a melhorar.
Conhecer a Parentalidade consciente trouxe-me uma grande paz interior. Perceber que não há certos nem errados, mas há um caminho que nos permite uma maior consciência das escolhas que fazemos, do impacto que isso tem nos nossos filhos e é um caminho de conexão, amor e gratidão.
Aliar o Coaching e a PNL à Parentalidade Consciente permite-me ajudar outras mães a viverem uma vida mais plena, com maior harmonia e satisfação sentindo-se mais preenchidas porque encontram maior equilíbrio nas várias áreas da sua vida e porque através da Parentalidade Consciente conseguem melhorar relações com os filhos e em família.
O meu propósito é ajudar a fomentar uma forma de estar na Parentalidade que nos ajuda a viver esta experiencia de forma mais serena e consciente, sabendo que podemos fazer diferente e fazer diferença quando educamos as nossas crianças para mudar o mundo de amanhã. “

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Workshop – Como comunicar para ser ouvido

comunicar

Ciclo de Workshops de Parentalidade Consciente (4 workshops), com a coach Fátima Gouveia e Silva

3º WORKSHOP: COMO COMUNICAR PARA SER OUVIDO

21 de março, 19h – 21h30

 

O que é a parentalidade consciente :

A forma como nos relacionamos com as crianças influencia profundamente no desenvolvimento de uma auto estima saudável, e no seu crescimento e desenvolvimento como futuros adultos felizes e responsáveis. A Parentalidade Consciente é uma forma de estar na parentalidade que se baseia na tomada de consciência de que são os nossos hábitos enquanto pais o ponto de partida para criar relações fortes e saudáveis com as crianças. Parentalidade consciente é ter consciência das nossas intenções enquanto pais e estar preparado para refletir sobre a forma como os nossos hábitos e padrões de comportamentos estão alinhados com essa intenção. Mais do que aprender conceitos, é desaprender preconceitos: é um deixar ir de tudo aquilo que não serve a nossa intenção como pais, um desaprender de tudo que não promove relações saudáveis baseadas no amor incondicional e tudo aquilo que não ajuda os nossos filhos a crescer e prosperar emocionalmente.

 PROGRAMA:

3 – COMO COMUNICAR PARA SER OUVIDO
(Comunicação consciente)
* Identificar estilos de comunicação
* Aprender e desenvolver a linguagem pessoal
* Aprender a descrever comportamentos, necessidades e emoções de uma forma neutra
* Bloqueios à comunicação
* Exercícios práticos

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Objetivo dos workshops :
Ajudar os pais/ educadores a:
* compreender os princípios/valores da educação consciente
* gerir os relacionamentos com a criança de modo mais harmonioso, com mais empatia e presença – a intenção precede a ação
* promover a autoestima nas crianças de forma a prepará-las para uma vida de desafios em sociedade
* reconhecer padrões de resposta negativos e encontrar alternativas saudáveis,
* compreender e utilizar o método laser, assim como outras técnicas para identificar as necessidades das crianças
* aprender e desenvolver a linguagem pessoal; adotando estratégias para uma Comunicação consciente – verbal ou não-verbal – mais eficaz e orientada
* entender a diferença entre castigos e consequências – e entre obediência e Colaboração
* desenvolver características individuais positivas – maior capacidade de autoreconhecimento: autoconceito e sentimento de autoestima fortificados
* criar maior conexão consigo e com os outros

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Local: Cowork da Praia / Self
Morada: Praça do Junqueiro, nº3, Loja B, 2775-597 Carcavelos, Portugal, Tel: +351 218 084 370
Preço: 25 € | 90 € ciclo

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A formadora:

“Em 2013 tomei contacto com as áreas de Coaching e Desenvolvimento Pessoal e com a certificação internacional de Coaching e descobri um novo propósito. Desde aí, é um querer sempre saber mais, procurar, pesquisar, evoluir, perceber e melhorar quem sou e também ajudar os outros a melhorar.
Conhecer a Parentalidade consciente trouxe-me uma grande paz interior. Perceber que não há certos nem errados, mas há um caminho que nos permite uma maior consciência das escolhas que fazemos, do impacto que isso tem nos nossos filhos e é um caminho de conexão, amor e gratidão.
Aliar o Coaching e a PNL à Parentalidade Consciente permite-me ajudar outras mães a viverem uma vida mais plena, com maior harmonia e satisfação sentindo-se mais preenchidas porque encontram maior equilíbrio nas várias áreas da sua vida e porque através da Parentalidade Consciente conseguem melhorar relações com os filhos e em família.
O meu propósito é ajudar a fomentar uma forma de estar na Parentalidade que nos ajuda a viver esta experiencia de forma mais serena e consciente, sabendo que podemos fazer diferente e fazer diferença quando educamos as nossas crianças para mudar o mundo de amanhã. “

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Workshop – Como transformar desobediência em colaboração

desobediência

Ciclo de Workshops de Parentalidade Consciente (4 workshops), com a coach Fátima Gouveia e Silva

2º WORKSHOP: COMO TRANSFORMAR DESOBEDIÊNCIA EM COLABORAÇÃO

21 de fevereiro, 19h – 21h30

 

O que é a parentalidade consciente :

A forma como nos relacionamos com as crianças influencia profundamente no desenvolvimento de uma auto estima saudável, e no seu crescimento e desenvolvimento como futuros adultos felizes e responsáveis. A Parentalidade Consciente é uma forma de estar na parentalidade que se baseia na tomada de consciência de que são os nossos hábitos enquanto pais o ponto de partida para criar relações fortes e saudáveis com as crianças. Parentalidade consciente é ter consciência das nossas intenções enquanto pais e estar preparado para refletir sobre a forma como os nossos hábitos e padrões de comportamentos estão alinhados com essa intenção. Mais do que aprender conceitos, é desaprender preconceitos: é um deixar ir de tudo aquilo que não serve a nossa intenção como pais, um desaprender de tudo que não promove relações saudáveis baseadas no amor incondicional e tudo aquilo que não ajuda os nossos filhos a crescer e prosperar emocionalmente.

 PROGRAMA:

2 – COMO TRANSFORMAR DESOBEDIÊNCIA EM COLABORAÇÃO
(Necessidades vs Comportamentos)
* Definir intenções enquanto pais
* Entender a diferença entre obediência e colaboração
* Entender perigos de desenvolver a cultura da obediência
* Entender que comportamento é uma forma de comunicação
* Conhecer o modelo LASEr e a sua aplicação prática
* Exercícios práticos

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Objetivo dos workshops :
Ajudar os pais/ educadores a:
* compreender os princípios/valores da educação consciente
* gerir os relacionamentos com a criança de modo mais harmonioso, com mais empatia e presença – a intenção precede a ação
* promover a autoestima nas crianças de forma a prepará-las para uma vida de desafios em sociedade
* reconhecer padrões de resposta negativos e encontrar alternativas saudáveis,
* compreender e utilizar o método laser, assim como outras técnicas para identificar as necessidades das crianças
* aprender e desenvolver a linguagem pessoal; adotando estratégias para uma Comunicação consciente – verbal ou não-verbal – mais eficaz e orientada
* entender a diferença entre castigos e consequências – e entre obediência e Colaboração
* desenvolver características individuais positivas – maior capacidade de autoreconhecimento: autoconceito e sentimento de autoestima fortificados
* criar maior conexão consigo e com os outros

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Local: Cowork da Praia / Self
Morada: Praça do Junqueiro, nº3, Loja B, 2775-597 Carcavelos, Portugal, Tel: +351 218 084 370
Preço: 25 € | 90 € ciclo

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A formadora:

“Em 2013 tomei contacto com as áreas de Coaching e Desenvolvimento Pessoal e com a certificação internacional de Coaching e descobri um novo propósito. Desde aí, é um querer sempre saber mais, procurar, pesquisar, evoluir, perceber e melhorar quem sou e também ajudar os outros a melhorar.
Conhecer a Parentalidade consciente trouxe-me uma grande paz interior. Perceber que não há certos nem errados, mas há um caminho que nos permite uma maior consciência das escolhas que fazemos, do impacto que isso tem nos nossos filhos e é um caminho de conexão, amor e gratidão.
Aliar o Coaching e a PNL à Parentalidade Consciente permite-me ajudar outras mães a viverem uma vida mais plena, com maior harmonia e satisfação sentindo-se mais preenchidas porque encontram maior equilíbrio nas várias áreas da sua vida e porque através da Parentalidade Consciente conseguem melhorar relações com os filhos e em família.
O meu propósito é ajudar a fomentar uma forma de estar na Parentalidade que nos ajuda a viver esta experiencia de forma mais serena e consciente, sabendo que podemos fazer diferente e fazer diferença quando educamos as nossas crianças para mudar o mundo de amanhã. “

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O caminho da Parentalidade Consciente

parentalidade
E se olhasses para o teu filho de uma perspetiva diferente?

Quando praticamos Parentalidade Consciente não olhamos para o comportamento das crianças como algo a corrigir, olhamos para o comportamento como algo a entender, pois este é apenas expressão das suas necessidades. Se entendermos o comportamento podemos atuar fazendo as mudanças que acharmos necessárias (sejam elas relacionadas connosco ou com a criança ou com ambos). Quando não estamos habituados a esse processo de reflexão, pode ser desafiante, mas é sem duvida recompensador.

Quando seguimos este caminho acreditamos que uma boa educação acontece via relações saudáveis com amor incondicional e não através da correção do comportamento. Reagimos às necessidades dos nossos filhos, procuramos compreendê-las, o que não quer dizer que satisfazemos todos os seus pedidos. Necessidades e desejos são diferentes. Quando seguimos este caminho estamos focados no desenvolvimento de uma autoestima saudável (a nossa e do nosso filho).

Parentalidade Consciente

A Parentalidade consciente é tanto sobre os nossos filhos como sobre nós, pais. É sobre o percurso que fazemos para nos desenvolvermos também enquanto pessoas. É uma verdadeira jornada de autoconhecimento, assim queiramos aceitar o desafio. Tentamos ser os melhores pais para os nossos filhos e sentimos, a maioria de nós, amor incondicional por eles. Não é por falta de amor que impomos as nossas vontades mas sim por falta de consciência.

Se estivermos atentos à nossa própria inconsciência e ao nosso próprio comportamento, muitas vezes no reflexo que os nossos filhos nos devolvem, podemos sim integrar a mudança. Esta começa tendo consciência das nossas intenções enquanto pais e, estando preparado para refletir sobre a forma como os nossos hábitos e padrões de comportamentos estão alinhados com essa intenção. E acredito que temos em nós o potencial e as ferramentas necessárias para criar uma maior harmonia familiar.

Paz interior e filosofia de vida

Digo muitas vezes que conhecer a Parentalidade consciente me trouxe uma grande paz interior. Percebi que não há certos nem errados, mas há um caminho baseado na consciência das escolhas que fazemos e do impacto que isso tem nos nossos filhos; percebi que o que interessa é mesmo a qualidade da relação pois com uma relação genuína, autentica e profunda as soluções aparecem; percebi que são as nossas intenções que nos guiam e em função dessas posso validar a minha forma de agir; percebi que tenho sempre escolhas, tudo depende da relação que quero ter comigo e, no meu caso, com as minhas filhas.

Esta forma de estar na parentalidade, torna-se uma filosofia de vida pois baseia-se na tomada de consciência de que são os nossos hábitos enquanto pais o ponto de partida para criar relações fortes e saudáveis com as crianças. E essa relação forte e saudável deve ser o nosso objetivo. Seja connosco mesmos, com os nosso filhos ou em qualquer outra relação.

Praticar os valores base da PC é fomentar relações saudáveis : Praticar o Igual valor, Autenticidade,  Respeito pela integridade e Responsabilidade pessoal são valores base das relações humanas.

“Ser pai consciente é mais sobre desaprender preconceitos do que aprender conceitos. É um deixar ir de tudo aquilo que não serve a nossa intenção como pais, um desaprender de tudo que não promove relações saudáveis baseadas no amor incondicional e tudo aquilo que não ajuda os nossos filhos a crescer e prosperar emocionalmente.” – Mikaela Ovén (Academia de Parentalidade Consciente)

 

Por : Fátima Gouveia e Silva (Coach e Facilitadora de Parentalidade consciente)

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As crianças e a tecnologia

tecnologia

Para o melhor e para o pior, a era digital é hoje uma realidade irreversível. Numa sociedade cada vez mais dependente da tecnologia, é fundamental gerir o tempo que as nossas crianças estão em contacto com dispositivos digitais.

Hoje, acredita-se que a tecnologia e os gadgets são essenciais para o desenvolvimento de uma criança, mas até que ponto? Quanto tempo deve uma criança passar em frente de um ecrã é uma questão colocada não só por pais preocupados, mas também por psicólogos, organizações de saúde e até governos.

A forma como minimizamos os riscos e efeitos nocivos fruto de uma utilização excessiva é fundamental para conseguirmos que as crianças cresçam de forma saudável, neste contexto.

De acordo com dados do COSI Portugal 2016 (Childhood Obesity Surveillance Initiative – Iniciativa de Vigilância da Obesidade Infantil), 80% de 6.048 crianças do 1º Ciclo que participaram no estudo, passam 1 ou mais horas por dia (durante a semana)a utilizar um computador em jogos eletrónicos. Esta percentagem aumenta para 98,2% quando olhamos somente para o fim de semana. (ver estudo aqui).

Se este indicador é analisado devido ao seu impacto na atividade física e consequente obesidade infantil, a verdade é que hoje surgem cada vez mais estudos sobre outros efeitos nocivos dos dispositivos digitais, em casos de exposição excessiva. As crianças desconectam-se da vida real e se por um lado, esta desconexão é mais palpável durante a adolescência, a verdade é que é nos anos pré-escolares e 1º ciclo que estes dispositivos mais afectam o desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social das crianças.

Sono

O impacto da qualidade/duração do sono no crescimento e o bem-estar da criança tem sido amplamente estudado. O sono é fundamental para a saúde, desenvolvimento, cognição e comportamento da criança. Vários estudos concluíram que um sono pobre está associado a problemas comportamentais e emocionais na infância e na adolescência. A má qualidade do sono é altamente prevalecente em crianças com problemas comportamentais ou emocionais, como ansiedade, depressão ou transtorno de défice de atenção/hiperatividade (TDAH). A fraca qualidade do sono, por sua vez, também pode comprometer o funcionamento mental e físico.

Num estudo publicado em Outubro 2017 pelo Global Pediatric Health verificou-se a relação entre a utilização de dispositivos electrónicos antes de dormir e a quantidade/qualidade do sono da criança, a sua capacidade de concentração e o índice de massa corporal.

tecnologiaO estudo concluiu que há uma relação significativa entre a utilização de dispositivos electrónicos antes de dormir (ver vídeos, jogar jogos, ver televisão) e o número de horas de sono e dificuldade em adormecer. Crianças que jogavam jogos ou viam videos na hora de ir dormir, tinham maior dificuldade em adormecer e dormiam menos horas. Por outro lado, estas crianças apresentavam maior cansaço de manhã,  ou seja, a qualidade do seu sono era pior do que as crianças que não estavam expostas a dispositivos electrónicos, antes de dormir.

A luz dos dispositivos digitais é “rica em ondas curtas”, por isso tem uma maior concentração de luz azul do que a luz natural – e a luz azul afeta os níveis da melatonina hormona indutora do sono mais do que qualquer outro tipo de onda.

No estudo verificou-se que as crianças que estão mais tempo a ver televisão, jogos electrónicos, vídeos, telemóveis apresentam maior distracção.

Crianças que passam algum tempo a ler por exemplo, demonstram maior capacidade de concentração, atenção intensa e sustentada, imaginação e memória. A proliferação da televisão alterou essa atenção, com estímulos visuais intensos, atenção fragmentada e pouca necessidade de imaginação.

Desenvolvimento e Crescimento

Movimento, toque, conexão humana e ligação à natureza são factores necessários para um desenvolvimento equilibrado e saudável da criança, em termos físicos, psicológicos, emocionais e sociais. Estes estímulos sensoriais promovem o desenvolvimento adequado da postura, coordenação bilateral, auto-regulação das emoções, valências importantes para no crescimento da criança e sua adaptação à escola, por exemplo.

A estimulação tactil através do toque, abraço e jogos são fundamentais, estimulando o sistema nervoso parassimpático que controla os níveis de cortisol,  adrenalina e ansiedade.

Uma análise mais profunda mostra que, se por um lado, valências sociais, emocionais , expressão oral são menos desenvolvidos, em contraste, os dispositivos electrónicos são excessivos nos estímulos visuais e auditivos. Este desequilíbrio sensorial provoca enormes problemas no desenvolvimento neurológico, com efeitos anatómicos e químicos permanentes.

Uma criança exposta a um nível de violência desadequado para a sua idade, na televisão ou jogos, estará num estado elevado de adrenalina e stress. Embora os efeitos a longo prazo desse estado crónico de stress na criança em desenvolvimento sejam desconhecidos, sabemos que o stress crónico em adultos resulta num sistema imunológico enfraquecido e  numa variedade de doenças e distúrbios graves.

Dependência

Como outros vícios, o tempo de exposição a estes dispositivos cria alterações significativas na química do cérebro – principalmente, na libertação da dopamina. Este neurotransmissor – também conhecido como o químico do prazer – tem um papel central desde a dependência do açúcar até à da cocaína.  A dopamina é produzida quando vemos algo interessante ou novo, mas também tem uma segunda função. No entanto, a dopamina é também o neuroquímico envolvido na maioria dos vícios – é o químico da recompensa.

Em Silicon Valley, local sede de várias empresas tecnológicas,
os pais estão a criar os seus filhos, controlando a sua exposição a
este tipo de dispositivos e isto deveria ser um alerta para todos nós.

Personalidades como Steve Jobs (Apple), Bill Gates (Microsoft), Tim Cook (Apple) ou Vijay Koduri (Google), tinham já em várias entrevistas afirmado que controlam e restringem a utilização de dispositivos móveis, video jogos, acesso à internet, dos seus filhos.

No entanto, num estudo realizado em 2017 pela  Silicon Valley Community Foundation feito a  907 pais que trabalham nestas empresas tecnológicas em Silicon Valley, veio mostrar que apesar de confiarem nos benefícios destas tecnologias, muitos estão preocupados com o seu impacto no desenvolvimento psicológico e social dos seus filhos.

Vários empregados destas empresas vêem a publico criticar o foco que estas empresas têm em criar produtos tecnologócios altamente viciantes.

Estas empresas sabem que quanto mais cedo captarem as crianças e jovens
mais facilmente serão dependentes da sua plataforma
e produtos para toda a vida
Vijay Koduri

Em 2007, Bill Gates, estabeleceu um limite de tempo máximo de utilização quando a sua filha começou a desenvolver um comportamento dependente de um video jogo. Mais tarde, tornou-se política familiar não permitir que as crianças tivessem os seus próprios telefones até completarem 14 anos.

Steve Jobs, revelou numa entrevista no New York Times em 2011 que proibiu os seus filhos de usar o iPad recém-lançado na altura. “Nós limitamos a quantidade de tecnologia que nossos filhos usam em casa”.

Muitos pais do referido estudo disseram que sua melhor defesa contra o vício em tecnologia é introduzir atividades de substituição ou encontrar maneiras de usar a tecnologia de forma mais produtiva. Quando as secas da Califórnia apagaram o quintal de Koduri, ele encheu o lote com cimento e construiu um campo de basquetebol, que os seus dois filhos e amigos usam.

Quando Amy Pressman (fundadora da empresa de software  Medallia) notou que a sua filha se interessava por computadores, os dois inscreveram-se para aprender a programar juntos.

Esses pais esperam poder ensinar os seus filhos a entrar na vida adulta sabendo como usar – e, em certos casos, evitar – tecnologia.

 

 

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Impor limites, não limitações

limites

A imposição de limites é um elemento crucial, que influencia de forma determinante as nossas relações, sobretudo as que mantemos com os nossos filhos. O problema é que à medida que vão crescendo, os nossos filhos vão questionando cada vez mais as normas, diretrizes e responsabilidades que tentamos manter em casa.

Os limites estão intimamente relacionados com a nossa identidade e a nossa integridade, pois marcam até onde estamos dispostos a ir numa determinada questão ou situação. Sempre que sentimos que deveríamos dizer «não» e nos reprimimos e cada vez que perdemos a razão por causa do modo — por vezes veemente, desagradável ou agressivo — como os estabelecemos, estamos a coloca-los em causa. Por outro lado, ao não respeitarmos os nossos próprios limites, encorajamos os nossos filhos adolescentes a agirem do mesmo modo.

Estabelecer limites que não se trata de impormos a nossa autoridade de uma forma rígida e inflexível mas de estabelecer regras que facilitem a convivência. Não se trata de restringir a liberdade dos nossos filhos adolescentes, mas de lhes ensinar o verdadeiro significado da palavra «responsabilidade». Em última instância, estes limites ensinam‐nos a valorizar a confiança, aprendendo a assumir as consequências dos seus próprios atos, decisões e atitudes. Além disso, contribuem também para fomentar neles a proatividade e a disciplina.

Existem muitas formas de estabelecer limites, mas a mais eficaz consiste em atrevermo‐nos a dizer «não». Quando o proferimos, o «não» tem o poder de nos transformar em autênticos vilões aos olhos dos nossos filhos adolescentes. adolescentes. É, inclusivamente, possível que nos respondam com verdadeiras barbaridades, como dizerem que não gostam de nós ou que somos os piores pais de toda a História da humanidade. No entanto, mais importante do que este tipo de chantagem e de manipulação emocional, é o facto de um «não» oportuno, dito da forma adequada, ser fundamental para o respeito das nossas necessidades e até para evitar ceder às exigências, amiúde exageradas, dos nossos filhos.

A diferença entre limites e limitações

Não é preciso gritarmos para transmitirmos as nossas decisões negativas com firmeza e convicção. É mais eficaz dizermos‐lhes o que temos para dizer com calma e serenidade, evitando responder emocionalmente às possíveis reações deles e sem nos justificarmos muito.

Vale a pena também refletirmos sobre a diferença entre limites e limitações.

Os limites são necessários, mas as limitações não. E impomo‐las sem nos apercebermos, pois estão estreitamente relacionadas com a nossa forma de ver o mundo e com os nossos próprios medos, frustrações e carências, que projetamos diariamente nos nossos filhos, sobretudo quando se tornam adolescentes e começam a fazer as suas próprias escolhas e a decidir o que pretendem fazer com as suas vidas. Um exemplo poderia ser, por exemplo, por força da repetição, fazer‐lhes crer, desde a primeira infância, que «a melhor defesa é o ataque», que «a mudança é uma coisa má» ou que «para sermos felizes, é importante sermos bem‐sucedidos ou termos a aprovação dos outros».

Se o que pretendemos é aumentar o seu potencial em vez de os limitarmos, temos de começar por tentar superar as nossas próprias limitações. E o melhor modo de conseguir isto é identificando‐as,
questionando‐as e abandonando‐as sempre que não tragam nada de positivo às nossas vidas.

em Esta casa não é um hotel, Irene Orce, Self

Irene Orce: Leciona na Faculdade de Economia da Universidade de Barcelona (UB) no mestrado de Desenvolvimento Pessoal e Liderança. Desde jovem que iniciou a sua jornada de autoconhecimento, adquirindo conhecimentos e formando-se com ferramentas como o Eneagrama e a Programação Neurolinguística. Em 2009 concluiu o seu mestrado em Liderança e Coaching Pessoal na UB, no seguimento do qual criou a “Metodologia Metamorfosis”. Este método destina-se a acompanhar profissionalmente as pessoas que querem desenvolver o seu potencial para construir uma vida mais coerente com os seus verdadeiros valores e necessidades.

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Pais que não ouvem, filhos que não falam

filhos

Costuma dizer‐se que a adolescência é uma etapa de transição. Nesse período confuso da vida o que está em jogo é a construção da nossa própria identidade, o que, muitas vezes, leva os jovens a entrar em confronto com os pais e, portanto, com o resto da sociedade.

No entanto, assistimos cada vez mais a um fenómeno em que a adolescência deixou de ser uma fase de transição, e os seus efeitos se estendem ao longo dos anos. Não é verdade que os adultos também revelam complexos e insegurança? Não demonstram, por vezes, comportamentos infantis? Também fogem às suas responsabilidades, recusando‐se a amadurecer? O que se passa quando a adolescência deixa de ser uma etapa de transição e se transforma num modo de vida?

Uma das causas desta realidade cada vez mais distendida será, talvez, o facto de não termos recebido nenhum tipo de educação emocional. Não aprendemos a desenvolver competências emocionais básicas como a inteligência interpessoal ou a capacidade de regularmos os nossos sentimentos.

Trata‐se, sem dúvida, de uma ferramenta que trará benefícios enormes aos nossos filhos adolescentes.

Depende de nós proporcionarmos aos nossos filhos as estratégias e os recursos necessários para enfrentarem a vida e responder às suas emoções de uma forma saudável, em vez de se sentirem esmagados pelos seus sentimentos, reagindo na sequência dos mesmos.

O nosso sistema educativo desfasado e obsoleto tem muito a ver com este processo, pois não nos faculta as ferramentas necessárias para sobrevivermos emocionalmente e prosperarmos em termos profissionais. Ensinam‐nos a ler, a escrever, a fazer cálculos matemáticos e a memorizar, mas não a pensar por nós próprios. Esta realidade contribui para a chamada «crise da adolescência», pela qual a grande maioria de nós passou. É um período da vida marcado pelo desnorte, o medo e o sofrimento. Não aceitamos o estilo de vida que a sociedade nos propõe, mas também não temos uma alternativa viável que nos permita seguir o nosso caminho.

Ao chegarmos a este momento da vida, devemos ver a etapa por que estão a passar os nossos filhos como uma oportunidade de aprendizagem. O desafio consiste em questionarmos as nossas convicções; em transcendermos as nossas limitações e alterarmos as formas como reagimos. Podemos começar por nos perguntarmos que resquício da nossa própria adolescência provoca o choque com o que observamos nos nossos filhos, enfrentando depois o desafio de respondermos com honestidade e humildade.

A única forma de ensinar é através do exemplo. Se queremos que os nossos filhos assumam a responsabilidade dos seus atos, se tornem seres humanos autónomos e aprendam com os erros, temos de começar por aplicar essas exigências a nós próprios. Só deste modo poderemos começar a cultivar a paternidade consciente, que consiste em ajudarmos os nossos filhos a desenvolverem as pessoas que realmente são, em vez de os condicionarmos para que se tornem quem nós gostaríamos que fossem.

Por detrás desse paternalismo cheio de boas intenções, espreitam, escondidos, o medo e a ignorância.

Perante os nossos filhos, podemos optar por nos impormos ou por fazermos algo muito mais poderoso e «revolucionário»: aproveitar a referida etapa da nossa vida para nos questionarmos e amadurecermos. Esta pode ser a viagem mais extraordinária que alguma vez nos propuseram.
Em Esta casa não é um hotel, Irene Orce, Self

Irene Orce: Leciona na Faculdade de Economia da Universidade de Barcelona (UB) no mestrado de Desenvolvimento Pessoal e Liderança. Desde jovem que iniciou a sua jornada de autoconhecimento, adquirindo conhecimentos e formando-se com ferramentas como o Eneagrama e a Programação Neurolinguística. Em 2009 concluiu o seu mestrado em Liderança e Coaching Pessoal na UB, no seguimento do qual criou a “Metodologia Metamorfosis”. Este método destina-se a acompanhar profissionalmente as pessoas que querem desenvolver o seu potencial para construir uma vida mais coerente com os seus verdadeiros valores e necessidades.

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«Como pais, nós sabemos no nosso coração o que os nossas crianças precisam»

Aqui está uma história incrível sobre uma mãe que ignorou totalmente o que os especialistas diziam sobre seu filho, com autismo. Em vez disso, ela seguiu seus próprios instintos – com resultados surpreendentes.

O filho de Kristine Barnett, Jacob foi diagnosticado com autismo quando ele tinha 2 anos, e os médicos disseram que ele nunca iria falar. Ela tentou programas de educação especial e terapias destinadas a resolver suas limitações. Quando os professores lhe disseram que não havia esperança, ela rebelou-se e fez o seu próprio caminho.

“Muitas pessoas pensaram que eu tinha perdido a cabeça”, lembra ela.

Em vez de se concentrar nas limitações de Jacob, Kristine investiu naquilo que ele gostava e captava o seu interesse. Agora, o seu filho de 15 anos de idade, está a caminho de ganhar um Prémio Nobel por seu trabalho em física teórica. (…)

“Ele gostava de comportamentos repetitivos. Ele gostava de brincar com um copo e olhar para a luz, torcendo-o por horas a fio. Em vez de lhe tirar o copo, eu dei-lhe 50 copos, enchi-os com água a diferentes níveis e deixei-o explorar”, diz ela. “Eu rodeei-o com o que ele adorava.”

Quanto mais ela fez isso, mais funcionava. Então, uma noite quando se estava a deitar, Jacob falou. “Foi como música … porque todos tinham dito que era uma coisa impossível”, Kristine lembra. “Eu ia deitá-lo todas as noites e dizia: ‘Boa noite, bebé Jacob, você é meu anjo bebé, e eu amo-te muito. “Uma noite, ele olhou-me diretamente nos olhos e disse: “Boa noite bebé.”

Jacob é agora um estudante de física teórica no Instituto Perimeter em Waterloo, Ontário, com um QI maior do que Einstein.

Kristine narra incrível jornada e avanço de seu filho no seu livro Salvo pelas Estrelas: Como o amor de uma mãe salvou um génio das mãos do autismo.

Quando ela fala com outras mães que têm filhos autistas, distúrbios de aprendizagem, ou outras deficiências, ela diz-lhes: “É muito importante que, você não deixe que o rótulo defina o seu filho. Em que é que o seu filho é bom? Deixe que isso o defina. Criar motivações que são autodirigidas. Deixe-os perseguir o que eles amam.”

“Como pais, nós sabemos nos nossos corações o que é que as nossas crianças precisam”,  diz Kristine “e precisamos confiar um pouco mais. Mesmo que isso vá contra o que os outros dizem “.

Adaptado do artigo de Stephanie Cook Broadhurst/The Mother List

Saiba mais sobre o livro AQUI.

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Jacob Barnett – O menino prodígio

Uma reportagem na Sic Notícias sobre Jacob Barnett o menino prodígio do nosso livro Salvo pelas Estrelas. Um livro escrito pela sua mãe Kristine Barnett sobre a história verídica de Jacob desde que lhe foi diagnosticado Autismo. Actualmente, Jacob tem frequenta a Universidade e é apontado como um futuro investigador e possível candidato ao Prémio Nobel.

 

Saiba mais sobre o livro AQUI.