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O supermodelo que se tornou Yogi…Cameron

Cameron

Alguns de nós podem lembrar-se de Yogi Cameron, também conhecido como Cameron Alborzian, do video “Express Yourself”, da Madonna. Ele também foi destaque numa das campanhas impressas mais memoráveis ​​da Guess Jeans de 1988-92. Na verdade, ele foi um dos primeiros supermodelos do sexo masculino, trabalhando para estilistas tão notáveis ​​como Versace, Gaultier, Dior e YSL.

A sua aparência é eclipsada pela sua energia pacífica e presença brilhante.

CameronYogi Cameron nasceuno Teerão, filho de uma inglesa e de um pai iraniano. A revolução começou quando ele tinha dez anos e os seus pais rapidamente o enviaram para um internato na Inglaterra. Tendo tido uma vida familiar próxima, esta alteração foi uma grande mudança. “Foi um momento impactante que me mostrou que, mesmo que você tenha todo o amor no mundo, algo mais pode surgir na vida e mudar as suas circunstâncias dramaticamente. Você precisa de confiar em algo mais divino do que os seres humanos “.

Em 1986, depois de frequentar uma faculdade de desporto para estudar medicina desportiva, ele foi abordado enquanto caminhava pelas ruas de Londres para ser modelo. “Eu disse:” Claro! “Durou 12 anos”, explica Cameron. O seu sucesso no mundo da moda levou-o a um evento de beneficência na África do Sul, onde conheceu Nelson Mandela. Este foi outro ponto de viragem na sua vida: “Olhei para todas aquelas pessoas geniais à minha volta a sala e pensei: Chegamos a este momento de transição onde Mandela acaba de ser libertado da prisão depois de 27 anos e se tornou o Presidente da África do Sul. Ele era um homem muito pacífico. Eu já fiz tudo o que eu precisava fazer no mundo da moda. Agora, precisava encontrar o meu propósito.”

No início Cameron não sabia o que era esse propósito. Trabalhou num restaurante e depois tornou-se professor de ioga. Posteriormente, Cameron, que já conhecia o Ayurveda, encontrou uma escola no sul da Índia, candidatou-se a um programa de formação e foi aceite. “Deixei a vida ocidental para trás durante sete ou oito anos. Aprendi medicina ayurvédica. Aprendi o caminho do Yoga e fui ensinado por um guru. Decidi voltar aqui porque o meu guru, o Dr. Vasudeva, o guru de Arsa Yoga, me enviou “, explica Yogi Cameron,” eu não queria sair de lá. Pensei: “Estou aqui e estou feliz. E eu estou feliz por apenas ser feliz. “E o meu professor disse:” É por isso que tens de ir. Seres modelo não foi por acaso. Recebeste esse rosto para que possas influenciar  os ocidentais de uma maneira que eu não posso. Tu podes influenciar jovens, idosos; eles irão conectar-se contigo.”

O efeito da prática espiritual de Yogi Cameron é claramente evidente, em grande parte devido à sua disciplina. Ele diz: “A disciplina é a espinha dorsal do progresso. Se tornarmos algo importante para nós, nós conseguimos fazê-lo. Se não for importante, não acontecerá. Se a vida de alguém é futebol e é importante para si, ele não perderá o Super Bowl. Estará lá e provavelmente preparou-se para isso, abdicando de outras coisas.”

Os ensinamentos de Yogi Cameron estão disponíveis nos seus dois livros publicados: Desperte o Guru que há em Si é um guia de princípios ayurvédicos e de yoga simples e um manual para incorporá-los na vida quotidiana. O  seu livro mais recente, O Verdadeiro Plano: é um guia de semana a semana para restaurar a sua saúde natural e felicidade, é um plano passo a passo para encarnar e praticar os sutras de yoga de Patanjali no quotidiano.

Prática diária para quem trabalha das 9 às 5

O maior benefício de uma carreira é a capacidade de incorporar a rotina pessoal na rotina profissional. O maior obstáculo é que o trabalho e a viagem ocupam uma parcela tão grande do dia – às vezes dez a onze horas. A seguinte rotina é sugerida para aqueles que trabalham em num trabalho de 9 para 5 ou algo parecido.

Manhã
Desperte entre as 5:00 e as 7:00 da manhã. Deixe tempo suficiente na sua manhã e pratique rituais de limpeza e óleo e também pratique exercícios de postura, respiração e concentração.(Isso provavelmente exigirá pelo menos 45 minutos ou uma hora para praticar com consciência adequada. Se o seu horário de viagem matutino já exige que você se levante intensamente cedo e não o deixe sem tempo, tente pelo menos praticar a respiração no carro, no comboio ou em qualquer outro modo de transporte que você use.)

No fim da manhã
Se possível, tente guardar pelo menos três horas desde que você acorda até comer a primeira vez, mesmo que isso aconteça já no trabalho. Isto é ideal para que a força digestiva aumente um pouco com a atividade da manhã.

Tarde
Se você fizer uma pausa para o almoço, passe pelo menos cinco ou dez minutos em silêncio. Isso irá ajudá-lo a processar a sua carga de trabalho da manhã e centrar-se em si mesmo para estar fresco  durante o resto do tempo antes de ir para casa.

Tarde
Se você não chegar a casa até as 7:00 ou as 8:00 da noite, ou mesmo depois, faça uma refeição ligeira na sua viagem para que não tenha que comer tão perto da hora de dormir.

Período noturno
Tente passar pelo menos dez minutos em silêncio antes de entrar no período da noite e construir a sua força de vontade contra hábitos destrutivos, como a ingestão de álcool ou outros estimulantes, uma quantidade excessiva de tempo a ver televisão ou computador, ou mesmo uma quantidade excessiva de tempo  a falar ou a ler. Vá para a cama entre as 9:30 e as 11:00 da noite.

Se você achar que não tem tempo na sua vida, então a maneira como você utiliza o seu tempo provavelmente precisa ser revista. Deve haver sempre tempo para a sua saúde e espiritualidade.

Os rituais de limpeza e óleo, exercícios de pós, respiração e concentração, bem como “prática de construção de fundação”, são todos explicados em detalhes nos seus livros.

texto adaptado de um artigo de Dale Nieli, em www.layoga.com

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Desintoxicação Diária

A maior parte de nós faz o seu melhor para ter cuidado com aquilo que ingere, mas a verdade é que o que eliminamos é igualmente importante. Para atingirmos a nossa máxima beleza, temos de fomentar constantemente a remoção de toxinas das células.

Existem dois tipos de toxinas: as toxinas exógenas, que vêm de poluentes e produtos químicos presentes no ambiente, e as toxinas endógenas, que são os subprodutos normais derivados do metabolismo e são criados dentro do nosso corpo. As nossas células são renovadas diariamente por dois processos opostos, o de construção (anabolismo) e o de desconstrução (catabolismo). Em consequência, o organismo tem de eliminar uma enorme quantidade de detritos celulares todos os dias. Se isto não for feito eficazmente, pode sobrecarregar o corpo e contribuir para a acumulação de  toxicidade.

A desintoxicação acontece naturalmente, mas podemos tomar medidas para aumentar o seu nível de eficácia. Apoiar os processos diários de desintoxicação do nosso corpo é crucial para manter uma pele límpida e resplandecente e uma aparência jovem.

ESTÁ DEMASIADO INTOXICADO?

Quais das seguintes hipóteses se aplicam a si?

• Mente confusa, lentidão de raciocínio

• Problemas frequentes de estômago ou inchaço

• Dores e incómodos crónicos

• Prisão de ventre e problemas digestivos

• Maus odores corporais

• Mau hálito

• Fadiga permanente

• Pele flácida e envelhecida

• Forte adição a doces

• Acordar com o nariz entupido

• Língua saburrosa

Se três ou mais destes problemas o afetam, é provável que a sua desintoxicação diária precise de algum apoio suplementar. Esteja atento aos conselhos prestados neste pilar e aplique-os para melhorar os mecanismos de purificação diários do seu corpo.

O Seu Belo Fígado, Construtor de Beleza

O fígado é um órgão fulcral para a beleza. Pesando cerca de 1,3 kg cheios de potência, o fígado é o principal órgão para a desintoxicação. Trabalha incansavelmente para limpar o sangue de toxinas e bactérias e para neutralizar os poluentes. Na verdade, filtra cerca de um litro de sangue por minuto, lidando com os produtos agroquímicos, as toxinas, os poluentes, os aditivos alimentares, os conservantes, os resíduos, os pesticidas e inúmeras outras impurezas e produtos químicos anónimos que introduzimos no nosso corpo inconscientemente (ou conscientemente, no caso daquelas margaritas que bebeu na happy hour da última sexta-feira!). Depois de processar todas essas toxinas, o fígado segrega-as para o sistema digestivo, para que sejam eliminadas do organismo, ou confere-lhes uma forma solúvel em água para que sejam filtradas pelos rins e excretadas como urina.

É extremamente importante dar apoio ao seu fígado se quiser ter uma pele, olhos e cabelo bonitos. Além do seu papel na desintoxicação, este órgão é o guardião de alguns produtos sagrados para a beleza. Armazena vitaminas A, B12 e D, assim como ferro, cobre e glicose, libertando estes nutrientes na corrente sanguínea conforme necessário.

Quando o fígado está sobrecarregado por toxicidade ou é agredido, torna-se disfuncional e não consegue desempenhar as suas tarefas essenciais — desde a desintoxicação à queima de gorduras e à purificação do sangue — com a eficácia devida. Isto pode levar ao envelhecimento prematuro e a menos energia e beleza. Quando o fígado consegue processar eficazmente as toxinas, a pele torna-se mais luminosa e mais bela, há mais nutrientes a chegar aos folículos capilares e sentimo-nos, em geral, mais belos e com mais energia. A boa notícia é que este é um órgão resiliente, com superpoderes regeneradores. A menos que tenha um fígado extremamente danificado ou uma doença como a cirrose, há muitas medidas que pode tomar para o ajudar a reconstruir-se e a regenerar-se, mesmo que tenha abusado dele no passado. Cuidar do fígado é uma tarefa essencial de beleza.

TÓNICO PARA O FÍGADO DE BELEZA NATURAL

Esta bebida tonificante, purificante e anti-inflamatória pode ser feita em qualquer momento para ajudar a nutrir o organismo e para estimular o fígado.

  • 1 pedaço de gengibre com 2,5 cm, finamente fatiado
  • Água filtrada (o suficiente para encher uma caneca de chá)
  • Sumo de meio limão
  • 2 colheres de sopa de mel cru (ou de açúcar ou néctar de coco)
  • ¼ de colher de sopa de açafrão em pó
  • Uma pitada de pimenta caiena
  • Uma pitada de pimenta preta

Coloque as fatias de gengibre numa caneca de chá. Aqueça a água numa chaleira ou numa caçarola e deite-a sobre as fatias de gengibre, deixando-as em infusão durante cerca de 3 minutos. Junte os restantes ingredientes e misture bem. Beba imediatamente.

Deepak Chopra e Kimberly Snyder em Beleza Natural

Foto de Dominik Martin em Unsplash

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Saber Respirar para ter Mais Saúde

No geral, respiramos de forma inadequada e usamos a respiração apenas para sobreviver. Isto prejudica a nossa capacidade de lidar com situações de tensão, moderar emoções difíceis e, francamente, levar uma vida longa e saudável. Este problema afeta quase toda a gente, de maneiras diferentes. Respiramos com frequência. Em média, o ser humano respira entre 12 a 20 vezes por minuto, dependendo da sua personalidade. Trabalhei com clientes que até respiravam com mais frequência.

Embora esta possa parecer uma boa média, a verdade é que a Mãe Natureza recompensa com mais longevidade os membros do reino animal que respiram menos vezes por minuto. O rato selvagem respira entre 80 e 200 vezes por minuto e vive apenas três anos. A tartaruga gigante, conhecida pela sua esperança média de vida de 150 anos, só respira quatro vezes por minuto. Quando não estou a praticar técnicas de Ioga, só respiro cerca de seis vezes por minuto.

Temos uma respiração superficial. Algures ao longo da História, começámos a chamar «respiração profunda» a uma respiração que usa toda a capacidade dos pulmões. Este tipo de respiração inclui a expansão do abdómen e uma inalação e expiração prolongadas e controladas. O termo «respirar fundo», na verdade, é incorreto, pois, quando usamos toda a capacidade dos nossos pulmões, não estamos a respirar fundo — estamos simplesmente a fazer a respiração completa que devíamos fazer sempre.

Sustemos a respiração. Quer seja porque estamos tensos por recearmos que aconteça algo negativo ou porque estamos concentrados no que estamos a fazer, e perdemos toda a noção de nós mesmos, ou porque um iogue maroto decide brincar connosco, fazendo-nos perguntas frustrantes durante uma consulta, sustemos a respiração frequentemente.
Poderá estar a pensar que muitas pessoas nunca se preocupam com a própria respiração, mas vivem por tempo suficiente, aguentam o stress e seguem com a sua vida. 

Embora a respiração inapropriada possa manter nos vivos, prejudica a nossa saúde e exacerba as nossas emoções. E se o objetivo da vida é sermos saudáveis e felizes e encontrarmos o nosso propósito espiritual, respirar apenas para sobreviver permite-nos realizar somente uma pequena fração do nosso potencial.

A respiração e a saúde

Os iogues antigos diziam que nos era atribuído um determinado número de respirações em cada vida. Ao respirarmos com frequência, gastamos muito mais depressa esse quinhão e prejudicamos a nossa longevidade. Quando usamos a capacidade total dos nossos pulmões, estes tornam-se mais eficientes. A partir daí, são capazes de transmitir mais oxigénio aos biliões de células do corpo e podem expelir todas as impurezas tóxicas do organismo. Isto evita o aparecimento de doenças e ajuda o corpo e a mente a funcionarem ao máximo das suas capacidades. Suster a respiração tem um impacto prejudicial na nossa saúde, pelas mesmas razões subjacentes à nossa necessidade geral de respirar.

Se sustemos a respiração frequentemente, estamos a limitar a capacidade do nosso sistema respiratório de nos manter livres de doenças. Isso significa que se sustivermos a respiração por alguns momentos vamos morrer? Não, mas, se nos esquecermos constantemente de respirar, vamos acabar por esgotar a reserva de oxigénio do corpo, e, quando este problema não é vigiado, causa disfunções em diversos sistemas fisiológicos, especialmente no sistema nervoso, que controla as nossas emoções e níveis de stress.

Há diversos estudos levados a cabo por cientistas acerca dos possíveis benefícios fisiológicos de uma prática de controlo da respiração.

(…)

Está provado por diversos estudos que este tipo de atividade tem um impacto considerável na saúde do praticante.
Podemos comparar a respiração à ingestão de alimentos. Se o leitor só comesse grandes quantidades de fast food, talvez continuasse a alternar entre ter fome e ficar saciado e sobrevivesse. Poderia ter excesso de peso, sofrer de diabetes, adoecer com frequência e nunca ter energia, mas aceitar que a vida é assim. No entanto, o que aconteceria se um dia começasse a ingerir alimentos naturais? De repente, perderia peso. Dificilmente ficaria doente. Graças a expressões como «somos aquilo que comemos», a maioria de nós sabe associar maus hábitos alimentares a uma vida pouco saudável.

Contudo, quantos de nós sabemos que «somos aquilo que respiramos»? Quantos de nós sabemos que ter uma respiração rápida e superficial, além de suster a respiração, tem um impacto negativo tão grande como viver só de bolos? Embora possa parecer que vivemos tempo suficiente e já temos saúde que chegue, teríamos uma vida ainda mais longa e mais saudável se incorporássemos uma respiração benéfica na nossa rotina.

Uma respiração adequada leva à diminuição do stress e a um melhor funcionamento dos sistemas do corpo, incluindo o sistema nervoso. É como dar fruta e legumes aos nossos pulmões, para que o nosso corpo funcione no máximo das suas capacidades.

(…)

APRENDA A FAZER A RESPIRAÇÃO COMPLETA

Para fazer uma respiração iogue completa, expanda totalmente o abdómen, enquanto inspira por vários instantes, e depois contraia o abdómen enquanto expira, pelo dobro do tempo.

  1. Depois de terminar a sua prática de posturas de Ioga de manhã, deite se no chão, sobre as costas, com um livro grande (por exemplo, um dicionário) por perto.
  2. Pouse o livro sobre a barriga. Se costuma ter a típica respiração superficial, provavelmente não vai ver o livro a mexer-se muito, ou de todo. Deixe-se respirar assim por alguns instantes.
  3. Para praticar a respiração completa, inspire pelo nariz, permitindo que o seu abdómen expanda, mas não ao ponto de forçar a respiração ou exagerar o movimento. Observe o livro a subir.
  4. Expire lentamente pelo nariz, enquanto observa o livro a descer.
  5. Continue este processo de observar o livro a subir e a descer com a sua respiração, durante cinco ou dez minutos. Lembre-se de inspirar e expirar devagar. Assim que criar este hábito, é desta forma que irá respirar ao longo do dia.

Yogi Cameron Alborzian
Em O Verdadeiro Plano

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Afinal o que raio devemos comer?

O que raio devemos comer?

És aquilo que comes», disse‑me a minha mãe, a apontar-me o dedo, enquanto me via trincar bolachas açucaradas. Corri para a casa de banho e vi-me ao espelho. Não me tinha tornado ainda uma bolacha, mas decidi pôr a afirmação à prova. Como era baixo para a minha idade, pedi à minha mãe que me comprasse vegetais da Green Giant, esperando que me fizessem crescer. Infelizmente, nunca me tornei um gigante, mas aprendi, desde cedo, que as nossas escolhas alimentares determinam aquilo em que nos tornamos. Acabaria por partilhar esta mensagem com milhões de pessoas enquanto locutor de rádio e especialista na área da saúde, semanalmente, na Lifetime Television. 

Durante mais de 15 anos, tive o privilégio de entrevistar centenas de advogados, cientistas, médicos e autores de bestsellers do New York Times mundialmente reconhecidos. O meu objetivo sempre foi partilhar informação e conselhos inovadores que pudessem ajudar a minha audiência a ser saudável.
Infelizmente, isto não aconteceu. Em vez disso, todos os convidados que entrevistei acabaram por deixar a minha audiência (e a mim) ainda mais confusa. Cada especialista partilhava opiniões, pesquisa e conselhos de saúde completamente diferentes dos do convidado anterior.

Numa entrevista a Robb Wolf, autor do The Paleo Solution, bestseller do New York Times, este afirmou que, se as pessoas quiserem uma vida longa e saudável, têm de comer carne como os nossos antepassados das cavernas. «Vamos com calma», disse o Dr. Neal Barnard, autor de bestsellers e vegano, que defendia que, para sermos saudáveis, não devemos «comer nada que tenha uma cara» e temos de seguir uma dieta alimentar à base de plantas. Certo, isso é fácil de entender. 

Depois entrevistei o cardiologista Dr. William Davis (autor de Wheat Belly), que disse aos meus ouvintes que comer cereais não era boa ideia. Na verdade, disse que evitar os cereais era a melhor coisa a fazer para prevenir e fazer regredir doenças como alergias, cataratas, diabetes, obesidade, doenças cardíacas, artrite, etc. Durante décadas, acreditámos que os cereais integrais nos faziam bem. A informação convincente que o livro do Dr. Davis apresenta mostra que evitar os cereais é o melhor que podemos fazer para combater doenças e atingir a saúde ideal. 

Bem, mas já não é bem assim, de acordo com JJ Virgin, autora do bestseller do New York Times, The Sugar Impact Diet, que acredita que o açúcar é a raiz de todos os males. Na realidade, partilhou informação detalhada sobre como o açúcar provoca inflamação, o maior catalisador de doenças. Pois bem, recapitulemos: coma carne; não coma carne; evite o açúcar; tenha uma alimentação baseada em plantas, incluindo cereais.
Pensando melhor, talvez deva esquecer os cereais. Mas espere! Há ainda outro item a adicionar à lista de «Coisas a Não Comer»: o sal!

Já todos ouvimos falar sobre os perigos de demasiado sal na alimentação. Na realidade, se tivermos hipertensão arterial, a primeira coisa que o médico nos irá receitar será uma dieta hipossódica. Além disso, o sal está igualmente ligado à obesidade e a doenças cardiovasculares. De acordo com Morton Satin, vice‑presidente de ciência e investigação no Salt Institute, isto não é verdade. Chocou a minha audiência de rádio quando afirmou que precisamos de mais sal na nossa alimentação para prevenir doenças cardíacas! Apoiou esta afirmação em estudos científicos credíveis. 

De acordo com estudos da Faculdade de Medicina Albert Einstein, os doentes cardíacos que tiveram uma dieta hipossódica tiveram uma maior incidência de doenças cardíacas. Noutro estudo, o Journal of the American Medical Association publicou resultados que mostraram que pessoas com baixo consumo de sal tiveram a maior taxa de mortalidade derivada de doenças cardíacas. Então: comer menos sal aumenta o risco de doenças cardiovasculares! Mas não é tudo. Também há estudos que mostram que a redução de sódio aumenta o risco de morte, o que vai contra tudo o que os médicos têm andado a dizer aos pacientes há décadas!

No que toca à alimentação, outra coisa que parece confundir-nos é a manteiga. No final dos anos 1970, foi dito aos consumidores que parassem de usar manteiga e começassem a usar margarina, porque os estudos científicos haviam demonstrado que esta era a melhor alternativa.

Uma década mais tarde, os investigadores descobriram que a margarina continha óleos parcialmente hidrogenados (gorduras trans), muito mais prejudiciais do que a gordura saturada da manteiga. Por isso, voltámos a comer manteiga. Em 1990, a manteiga estava outra vez a ser vista como o tipo de gordura mais perigoso, já que aumentava os níveis de colesterol, mais do que os óleos vegetais.

Voltámos a comer margarina, considerada uma opção mais saudável do que o azeite e o óleo de colza. Já em 2010, um novo estudo mostrou que a manteiga era saudável e que não havia provas que ligassem as gorduras saturadas nela encontradas às doenças cardíacas. Mas espere! Um ano mais tarde, os cientistas descobriram falhas neste estudo e avisaram-nos de que, afinal, o consumo de manteiga poderia estar ligado a doenças cardíacas. Em 2014, novas investigações revelaram que a manteiga é saudável. Tive, inclusivamente, no meu programa Dave Asprey, autor de Bulletproof Diet, bestseller do New York Times, que partilhou com os meus ouvintes que pôr manteiga no café todos os dias pode ajudar a ser saudável e a perder peso!

Toda esta flutuação leva-me de volta ao banco de trás do carro da minha avó. «Vira à esquerda no semáforo. Sim, tenho a certeza. Espera. Não, vira à direita. Sim, à direita. Agora tenho a certeza.» Se ouvíssemos os conselhos de todos estes especialistas, não teríamos nada que comer!

Apesar das diferenças de opinião, todos parecem concordar que aquilo que consumimos terá um impacto na nossa saúde. Infelizmente, até para os que se preocupam com a saúde, as melhores opções alimentares não são fáceis de encontrar. Nos nossos alimentos, estão escondidos aglutinantes, conservantes, pesticidas, hormonas, corantes artificiais e químicos. Então, se somos o que comemos, somos artificiais! Até o solo em que os nossos vegetais orgânicos crescem foi despojado dos seus minerais vitais. Não admira que a «terra das oportunidades» se tenha tornado a terra dos doentes, obesos e moribundos.

Durante os meus 12 anos de universidade e de educação contínua, aprendi com os melhores professores e apliquei esse conhecimento na minha prática profissional. Infelizmente, vim a descobrir mais tarde que muito daquilo que aprendi com os chamados especialistas estava errado. Na minha opinião, além de todas as opiniões contraditórias, há outros dois culpados pela falta de informação: os livros e a investigação tendenciosa.

Digerir a verdade

Entre todas as opiniões antagónicas, livros desatualizados e investigação tendenciosa, eu sabia que não podia ser a única pessoa confusa. Queria encontrar uma forma de decidir por mim o que era útil e o que poderia ser prejudicial, o que era informação errada e o que era informação correta. Por isso, desenvolvi um sistema de três etapas para descobrir a verdade. Chamo-lhe: Descoberta, Instinto e Origem.

Não tem de ter qualquer conhecimento prévio sobre o mundo da saúde para fazer com que este sistema funcione para si. Pense nisto como uma espécie de método socrático. Fazendo‑se perguntas baseadas em três simples categorias — ciência (descoberta), senso comum (instinto) e o plano da nossa criação (origem) —, irá aprender a analisar rótulos, listas de ingredientes, «resultados» relevantes, práticas de empacotamento, etc. Irá conseguir fazer escolhas pessoais sobre aquilo que come e bebe e a suplementar a sua dieta sem confiar nas ideias de outras pessoas — especialistas ou não.

(…)

Este método será aplicado em todos os capítulos deste livro e, no final, o leitor terá um plano para determinar a validade do que aprendeu, que irá ajudá-lo a entender os factos relativamente à alimentação, à doença e aos logros que o impediram de atingir o seu ideal de saúde, bem-estar e longevidade.
Uma pessoa saudável é uma pessoa informada. O leitor está prestes a ser ambas. Consegue pôr este método em prática? Vamos, então, começar.

Dr. David Friedman
Em Afinal o que Raio Devemos Comer?

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Quando o stress leva a melhor

O stress é um inimigo que se esconde à vista de todos. Todos os dias, uma pessoa comum enfrenta conscientemente os mesmos agentes causadores de stress, de forma contínua: demasiado barulho e pressa; exigências em casa e no emprego que se sobrepõem; as frustrações de conduzir no meio do trânsito; e pouco tempo em cada dia para fazer tudo o que precisa de ser feito. O que todos os agentes externos causadores de stress têm em comum é a pressão, e todos sabemos qual a sensação de estar sob pressão. 

Se estes fossem o verdadeiro problema, resolver o problema do stress não seria mais difícil do que tirar uma pedra do sapato — ao sentir o desconforto, lidávamos com ele o mais depressa possível.

Mas como já sabemos, o stress costuma ser muito mais complicado do que isso. O facto de todos nós tolerarmos tanto stress é a prova de que não lidamos bem com ele. Hoje queremos que você vire a página e comece a reduzir seriamente o stress que há na sua vida. Pode ter jeito para lidar com o stress diário, mas ainda assim, as suas células vão sendo afetadas aos poucos, com efeito primeiro a nível psicológico e mental, depois no seu comportamento e, por fim, na forma de danos físicos.
Esperar até à terceira fase, em que aparecem sintomas como hipertensão e problemas digestivos, seria muito imprudente.

Quando o stress leva a melhor

Mas se as pessoas se queixam constantemente do stress, ouvem falar constantemente dos seus efeitos nefastos e, mesmo assim, pouco fazem em relação a isso, o que é que correu mal? As escolhas que incluímos na lista de hoje não são novidade nem são surpreendentes. A meditação e o ioga já são tão populares que a sua prática devia estar muito mais generalizada do que está. As pausas e os momentos de silêncio deviam fazer parte da rotina. Aprender a ficar calmo numa situação de stress devia ser um mecanismo de defesa que se aprende em criança.

Claramente, o primeiro passo e o mais importante a dar para reduzir o stress é mudar de atitude. Caso contrário, a sua capacidade de lidar com as pressões da vida diária continuarão bloqueadas onde estão; uma tentativa pouco empenhada, sem grandes resultados. De certa forma, é uma situação semelhante às dietas rápidas. Como já mencionámos e é sabido pela maior parte das pessoas, as dietas temporárias não impedem que o peso volte.

(…)

Porque é que o stress continua a vencer

Respostas ineficazes a agentes diários causadores de stress
 Achamos normal estar ligeiramente stressados.
 Sentimo-nos indefesos perante forças externas.
 Os sinais de perturbação (irritabilidade, fadiga, estagnação mental) são ignorados.
 Os nossos mecanismos de defesa são muito limitados
 Acreditamos que tolerar o stress não faz mal.
 Estamos em negação ou pura e simplesmente ignoramos o quanto estamos stressados.
 Ouvimos dizer que é possível prosperar com stress.

Estas crenças e ações são autodestrutivas, mas cada uma contém um grão de verdade. Se você vive numa cidade ruidosa ou trabalha num local de construção, não pode controlar o ruído à sua volta.
Tolerar o stress é prejudicial, mas se estiver preso no trânsito ou tiver um bebé recém-nascido em casa, não há muito que possa fazer. Ninguém prospera com stress, pelo menos ao nível celular, mas algumas pessoas ambiciosas e bem-sucedidas afirmam que devem o seu sucesso a uma ânsia por situações de alto stress, nas quais podem provar que são vencedoras.

Estes grãos de verdade servem para encobrir uma realidade que as pessoas não estão dispostas a encarar: o stress é a epidemia da vida moderna.

(…)

Num dia da semana foque-se no tema stress e e escolha uma mudança das listadas abaixo que queira fazer relativamente ao stress:

A FAZER

 Medite.
 Vá a uma aula de ioga.
 Pratique a respiração consciente.
 Planeie uma pausa e um momento de silêncio.
 Pratique estar focado.
 Reconheça as fases do stress.

A DESFAZER

 Pare de piorar uma situação stressante.
 Evite ignorar acontecimentos stressantes da sua vida.
 Afaste‑se do stress assim que puder.
 Resolva algo que lhe provoque stress repetidamente.
 Analise um problema que tem andado a enfrentar apenas por frustração.
 Torne os hábitos irregulares numa rotina regular.

Deepak Chopra
Em O Poder da Cura

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Porque não começa a meditar?

Sobre meditar, Buda falou sobre a consciência como sendo o caminho direto para a iluminação: «Este é o caminho direto para a purificação dos seres, para se ultrapassar a mágoa e o lamento, para o desaparecimento da dor e do pesar, para se obter êxito no Caminho.»

Podemos dar início à prática de meditar da consciência com a simples observação e o simples sentir de cada respiração. Ao inspirarmos, sabemos que estamos a inspirar; ao expirarmos, sabemos que estamos a expirar. É muito simples, mas não é fácil. Após algum tempo a fazer isto, começamos a saltar sobre um comboio de associações, perdendo-nos em planos, lembranças, julgamentos e fantasias. Às vezes parece que estamos numa sala de cinema, em que o filme está constantemente a mudar. É assim que funcionam as nossas mentes.

Nós não ficaríamos num cinema em que os filmes mudassem tão rapidamente, mas o que é que podemos fazer em relação à nossa sala de projeções interior?
Este hábito de devaneio da mente é muito forte, mesmo quando os nossos pensamentos não são agradáveis e talvez nem correspondam à verdade. Tal como Mark Twain se referiu a isto tão competentemente:

«Algumas das piores coisas da minha vida nunca aconteceram.» Temos de treinar as nossas mentes para que voltemos a prestar atenção à nossa respiração uma e outra vez e regressemos, simplesmente, ao início.

Algumas das piores coisas da minha vida nunca aconteceram.
Mark Twain

À medida que as nossas mentes se vão acalmando lentamente, começamos a sentir uma espécie de calma e paz interiores. É a partir deste sítio de grande tranquilidade que sentimos os nossos corpos de um modo mais direto e começamos a tornar-nos recetivos tanto às sensações agradáveis como às desagradáveis que poderão surgir.
Inicialmente poderemos resistir às desagradáveis, mas, de uma maneira geral, estas não duram muito. Elas permanecem durante algum tempo, nós sentimo-las, elas são desagradáveis – e depois desaparecem e chega outra coisa qualquer. E mesmo que elas surjam repetidas vezes durante um determinado período, nós começamos a ver a natureza impermanente e imaterial delas e a ter menos medo de as sentirmos.

Uma parte posterior do treino consiste em tornarmo-nos conscientes dos nossos pensamentos e emoções, das atividades mentais subtis, dos nossos corpos e das nossas vidas. Já alguma vez parou para pensar no que é um pensamento – não no conteúdo deste mas na própria natureza do pensamento? São poucas as pessoas que refletem sobre a pergunta «o que é um pensamento?» Em que é que consiste este fenómeno que ocorre tantas vezes por dia e ao qual prestamos tão pouca atenção?

Não estar consciente dos pensamentos que surgem nas nossas mentes, nem da natureza do próprio pensamento, possibilita que os pensamentos dominem as nossas vidas. Os pensamentos conduzem- nos frequentemente como se fôssemos escravos deles, dizendo-nos para fazer isto, dizer aquilo, ir ali, ir acolá. Por isso, porque não começa a meditar?

Joseph Goldstein
Em Um Coração Repleto de Paz

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Salada de maçã com pevides e vinagrete de mel e sidra

Salada de maçã com pevides e vinagrete de mel e sidra

Doce e crocante, com sabor torrado e fumado, as texturas e os sabores desta salada simples elevam-na para lá do normal. Por ser tão pequena, a pevide, ou semente de abóbora, contém uma bomba surpreendente de nutrientes. Um punhado delas adiciona uma quantidade notável de proteína e ferro, mais zinco para a reparação e a fibra para manter o seu sistema a funcionar sem problemas.

Rende 4 porções:

  • ¹⁄2 chávena/129 g de pevides sem sal
  • 1 cabeça média de alface de folhas vermelhas, lavada, centrifugada até estar seca e rasgada em pedaços pequenos
  • 1 maçã média (pero ou maçã Gala, ou uma variedade igualmente crocante e doce), descaroçada, aos quartos e fatiada finamente
  • ¹⁄2 chávena/56 g de queijo cheddar fumado ralado
  • 2 ovos grandes
  • 1¹⁄2 colher de sopa de maionese
  • ¹⁄4 colher de chá de mostarda Dijon
  • 2 colheres de sopa de vinagre de vinho branco ou de vinagre balsâmico branco
  • ¹⁄2 cabeça média de alface romana, cortada em pedaços pequenos
  • 1 pepino pequeno, descascado, cortado ao meio na vertical, e fatiado em pedaços de 0,6 cm
  • ¹⁄2 chávena/72 g de azeitonas descaroçadas (niçoise ou a sua variedade preferida), picadas

Coloque uma pequena frigideira para saltear em lume médio e junte-lhe as pevides. Torre-as durante cerca de dois minutos e meio, ou até começarem a alourar um pouco e a cheirar a tostado. À medida que forem torrando, elas vão inchando e até mesmo saltando como pipocas, por isso, preste atenção às pevides saltitonas! Assim que estiverem torradas, espalhe-as num prato para arrefecerem.

Numa taça larga de servir, junte a alface com as maçãs, o queijo e as pevides já frias.

Numa taça pequena, misture a mostarda e o mel até obter uma pasta dourada e espessa. Adicione o vinagre e volte a mexer até se formar um líquido uniforme. Verta o azeite para a taça, num fio lento e constante, mexendo constantemente até se formar um vinagrete mais espesso. Junte uma pitada de sal e de pimenta e volte a mexer. Salpique a salada com o vinagrete e mexa para revestir a alface e as maçãs com o molho.

Se estiver a fazer a receita por completo para comer num ou dois dias, misture a alface e as maçãs num recipiente fechado hermeticamente, ou numa taça bem tapada com película aderente, e leve ao frigorífico, juntamente com o queijo ralado e o molho em recipientes separados. Conserve as pevides torradas à temperatura ambiente num frasco pequeno ou num saco de plástico com zip. Monte a salada por porção.

salada

 

NUTRIÇÃO POR PORÇÃO (1 SALADA)
Calorias 355 | Total de gorduras 29 g (saturadas 6 g, polinsaturadas 6 g, ómega 3 0,13 g, DHA 0,00 g, EPA 0,00 g, Mono 14 g) | Colesterol 15 mg | Proteína 11 g | Sódio 195 mg | Hidratos de carbono 16 g | Fibra 3 g | Açúcares 8 g | Vitamina A 267 mcg | Vitamina B6 0 mg | Vitamina B12 0 mcg | Vitamina C 5 mg | Vitamina D OIU | Colina 23 mg | Folato 39 mcg | Cálcio 138 mg | Ferro 3 mg

Veja esta e outras receitas no livro: Barriga Feliz

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Batido Verde

Batido Verde

Deepak Chopra, um dos grandes pioneiros mundiais da medicina holística conta-nos alguns segredos para uma saúde integral, no seu livro BELEZA NATURAL. Deixamos-lhe a receita do BATIDO VERDE RADIANTE (BVR) e explicamos os seus benefícios:

Beber o Batido Verde Radiante de manhã faz parte da base da filosofia de Desintoxicação para a Beleza. Sim, é verde… mas é delicioso! Tem um sabor equilibrado a vegetais, limão e frutas e está repleto de fibras, antioxidantes, minerais, vitaminas e incontáveis outros nutrientes que lhe darão uma energia forte e permanente. O BVR é, também, o combustível supremo para a saúde e a beleza, iluminando a pele, aumentando a imunidade e promovendo cabelos fortes, olhos brilhantes e vitalidade geral.

Ao bater os ingredientes, estes são, essencialmente, «pré‐digeridos», e o organismo já não tem o trabalho de os decompor nem gasta desnecessariamente energia na digestão. O Batido Verde Radiante usa legumes e frutos inteiros, incluindo o sumo e as fibras, por isso estará, na verdade, a consumir alimentos integrais. As fibras não têm calorias suplementares, mas favorecem a beleza e a desintoxicação, porque controlam naturalmente o apetite, eliminam os resíduos e equilibram os níveis de açúcar no sangue. Se não tem tempo para o fazer todos os dias, pode bater várias doses e guardá‐las no frigorífico durante dois ou três dias, ou até congelar algumas porções para tomar mais para o fim da semana. O mais importante é que o BVR passe a fazer parte da sua vida!

BATIDO VERDE RADIANTE

RENDE: cerca de 18 dl (3 ou 4 doses)

NOTA: Misture e combine os legumes e os frutos de forma a obter variedade nutricional, dependendo do que lhe parecer fresco e for típico da estação. É melhor evitar os melões, que são mais bem digeridos sozinhos. Não se esqueça de incluir sempre limão. Na medida do possível, use produtos agrícolas naturais e orgânicos.

2 chávenas de água filtrada fresca

7 chávenas de espinafres picados

6 chávenas de alface romana picada

1 chávena e meia de aipo picado (cerca de 2 talos)

1 pera, descaroçada e picada

1 maçã, descaroçada e picada

1 banana madura, descascada

2 colheres de sopa de sumo de limão acabado de espremer

Meia chávena de coentros picados (opcional)

Meia chávena de salsa picada (opcional)

Coloque a água, os espinafres e a alface romana picada no liquidificador. Ligue‐o numa velocidade baixa e misture até obter uma consistência macia. A seguir, junte o aipo, a pera, a maçã, a banana e o sumo de limão, além dos coentros e da salsa, se desejar. Bata a uma velocidade alta até estar macio.

No livro Beleza Natural https://vidaself.com/prod/beleza-natural-pre-venda/ vai encontrar dicas práticas, rotinas inovadoras e alimentos “milagrosos” que lhe permitirão alcançar o seu maior potencial de beleza e saúde.  

Deepak Chopra, um dos grandes pioneiros mundiais da medicina holística e autor bestseller do The New York Times, juntou-se a Kimberly Snyder, a nutricionista mais popular de Hollywood,  para nos apresentar os alimentos que apoiam o seu metabolismo e ajudam a promover a circulação de nutrientes que aumentam a beleza. Conheça os ingredientes mais eficazes para o cuidado da pele e os preciosos conhecimentos da medicina ayurvédica.

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Crumble de bagas

crumble

Crumble de bagas

Não há dúvida nenhuma de que esta fruta coberta com um pouco de crocante de aveia é um prazer, e não vejo motivo para que não o saboreie igualmente ao pequeno-almoço. Normalmente, as receitas clássicas para crumbles estaladiços exigem uma quantidade significativa de manteiga, mas aqui apenas um pouco de azeite de óleo de coco une os elementos na perfeição. Tanto pode usar bagas frescas ou congeladas, e qualquer combinação (eu gosto de guardar uma mistura congelada de morangos, mirtilos, framboesas e amoras para batidos ou sobremesas simples como esta), como uma única variedade. Doce e ácido, pegajoso e viscoso, crocante e torrado – estas bagas coroadas com crocante são fantásticas só por si, mas de certeza que, nestas circunstâncias, uma bola de gelado que derreta e crie uma mistura derretida no fundo é algo que se deseja.

Rende 4 crumbles:

  • ¹⁄2 chávena/58 g de flocos de aveia tradicionais
  • 3 colheres de sopa de farinha de aveia ou farinha de trigo integral branca
  • 2 colheres de sopa de açúcar demerara, dividido
  • 1 colher de sopa de gérmen de trigo
  • 1 colher de sopa de milhete seco
  • 1 colher de sopa de açúcar mascavado escuro
  • Pitada de sal marinho fino
  • 1/4 colher de chá de canela em pó
  • 2 colheres de sopa de azeite extra-virgem ou óleo vegetal
  • 2 colheres de sopa de óleo de coco, sólido
  • 456 g de bagas frescas ou congeladas (mistura ou uma única variedade)
  • 1 colher de sopa de sumo de laranja ou de limão acabado de espremer

Pré-aqueça o forno a 375 °F/190 °C.

Amontoe a aveia, duas colheres de sopa de farinha, uma colher de sopa de açúcar demerara, gérmen de trigo, milhete, açúcar mascavado, sal e canela numa taça média. Misture tudo muito bem. Agora, salpique com o azeite e junte o óleo de coco. Use os dedos para distribuir o azeite e o óleo pelos ingredientes secos, pressionando o óleo de coco com a farinha para criar pequenos grumos.

Numa taça média à parte, junte as bagas, salpique com o sumo e polvilhe a superfície com as restantes colheres de sopa de farinha e de açúcar demerara. Com uma espátula de borracha grande, envolva as bagas, distribuindo a farinha e o sumo. Divida a fruta entre taças próprias para ir ao forno ou formas, cerca de ³⁄4 chávena/113 g por taça.

Espalhe ¹⁄4 chávena generosa/35 g da mistura de aveia sobre as bagas nas taças. Coloque as taças num tabuleiro. Leve os crumbles ao forno durante 45 minutos, ou até um molho espesso e escuro começar a borbulhar e a colar-se aos lados da taça e a mistura crocante de aveia ficar bastante dourada.

Retire os crumbles e deixe repousar durante dez minutos antes de mergulhar neles. É altamente recomendável que remate cada porção com uma pequena colher de gelado de baunilha ou com iogurte frio e cremoso. (O iogurte tipo grego fica aqui muito bem, mas qualquer outro tipo de iogurte serve.)

 

crumble

 

NUTRIÇÃO POR PORÇÃO (1 CRUMBLE)
Calorias 302 | Total de gorduras 16 g (saturadas 8 g, polinsaturadas 1 g, ómega 3 0,05 g, DHA 0,00 g, EPA 0,00 g, Mono 6 g) | Colesterol 0 mg | Proteína 4 g | Sódio 68 mg | Hidratos de carbono 40 g | Fibra 6 g | Açúcares 19 g | Vitamina A 0 mcg | Vitamina B6 0 mg | Vitamina B12 0 mcg | Vitamina C 16 mg | Vitamina D 0 IU | Colina 0 mg | Folato 17 mcg | Cálcio 23 mg | Ferro 1 mg

Veja esta e outras receitas no livro: Barriga Feliz

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Estufado de ervilhas amarelas e abóbora

Estufado de ervilhas amarelas e abóbora

Uma concha de estufado aquecido com especiarias e gengibre e engrossado com os próprios ingredientes saudáveis é o tipo perfeito de refeição para um estomagozito esfomeado que está a perder a favor de uma barriga em crescimento. Quando existe uma grande procura por espaço, uma taça deixá-la-á cheia sem que fique a abarrotar. Se ainda tiver algum espaço extra, o pão naan torrado fica excelente com este estufado e um pouco de iogurte natural apimentado com um pouco de gengibre acabado de ralar acrescenta ainda mais suculência. E para um valor nutritivo ainda maior, posso confirmar que não há melhor do que uma sandes de queijo gouda defumado grelhado num pão crocante de cereais integrais. O próprio estufado contém nutrientes saciantes, incluindo proteína vegetal, potássio e muita fibra, todos eles bons para si e para o seu docinho em crescimento.

Rende 6 porções:

  • 2 colheres de sopa de azeite extra-virgem
  • 1 colher de chá de sementes de cominhos
  • 1 chalota grande, picada
  • 4 dentes de alho, picados
  • 1 (5 cm) pedaço grande de gengibre fresco, descascado e ralado finamente com um ralador (1¹⁄2 colher de chá)
  • 1 batata Yukon dourada média, com casca, aos cubos pequenos
  • 1 cenoura grande, aos cubos pequenos
  • 8 chávenas/1,9 l de caldo de galinha (página 247, ou comprado, com baixo teor de sódio)
  • 1 lata (425 g) de puré de pura abóbora (não o puré de abóbora para recheio de tartes) (ou 1³⁄4 chávena/429 g de puré fresco de abóbora)
  • 1 chávena/226 g de ervilhas amarelas
  • ¹⁄2 colher de chá de coentros em pó
  • ¹⁄2 colher de chá de cominhos em pó
  • ¹⁄2 colher de chá de sal marinho fino
  • ¹⁄2 colher de chá de pimenta preta acabada de moer
  • ¹⁄2 chávena/15 g de folhas de coentros frescos, picadas

Aqueça o azeite numa panela de ferro grande, em lume médio-alto. Quando o azeite estiver quente, junte as sementes de cominhos e frite-as durante cerca de 30 segundos. Junte a chalota, o alho e o gengibre e salteie durante dois minutos, ou até a chalota amolecer muito ao de leve e cheirar tudo muito bem.

Adicione a batata e a cenoura e cozinhe-as durante cinco minutos, mexendo sem parar e usando uma colher de pau para raspar a crosta que se for formando no fundo devido aos amidos da batata.
Devagar, salpique com 1 chávena/237 ml de água e raspe eventuais pedacinhos do fundo da panela à medida que a água for crepitando e evaporando. Junte o caldo e a abóbora. Caso necessário, use um batedor para eliminar os grumos da abóbora. Acrescente as ervilhas, os coentros, o sal e a pimenta.

Aumente o lume para médio-alto e deixe o líquido ferver, o que demorará cerca de 10 a 15 minutos. Depois reduza para lume médio e deixe ferver brandamente durante 60 a 90 minutos, ou até as ervilhas ficarem tenras e tiverem engrossado o estufado substancialmente. Certifique-se de que a sopa não levanta uma fervura muito forte, o que faria evaporar demasiado líquido antes de os vegetais e as ervilhas terem tempo de amolecerem.

Misture os coentros, retifique o tempero ao seu gosto e sirva.

Deixe arrefecer as sobras e depois conserve no frigorífico, num recipiente fechado hermeticamente, até cinco dias, ou congele até seis meses. Descongele no frigorífico de um dia para o outro, ou apenas o suficiente para retirar o bloco congelado para dentro de uma caçarola. Adicione algumas colheres de sopa de água, tape a caçarola e mantenha-a em lume médio. Deixe ferver brandamente até aquecer por completo.

NUTRIÇÃO POR PORÇÃO (1¹⁄2 CHÁVENA/360 G)
Calorias 306 | Total de gorduras 8 g (saturadas 1 g, polinsaturadas 1 g, ómega 3 0,07 g, DHA 0,00 g, EPA 0,00 g, Mono 5 g) | Colesterol 0 mg | Proteína 18 g | Sódio 295 mg | Hidratos de carbono 44 g | Fibra 16 g | Açúcares 5 g | Vitamina A 543 mcg | Vitamina B6 0 mg | Vitamina B12 0 mcg | Vitamina C 13 mg | Vitamina D 0 IU | Colina 13 mg | Folato 6 mcg | Cálcio 51 mg | Ferro 3 mg

Veja esta e outras receitas no livro: Barriga Feliz