
Moringa Oleifera, mais conhecida simplesmente por moringa, a árvore da vida, embora também seja chamada de acácia-branca ou árvore-rabanete-de-cavalo.
É uma árvore bastante usual em países da Ásia, África e América do Sul e a sua utilização tem vindo a ser promovida por várias organizações humanitárias, pelo seu valor nutricional (folhas, vagens, raízes), pela sua capacidade de purificar a água e o ar, por ser uma árvore resistente à seca e que cresce muito rápido e porque o seu tronco e ramos podem ser usados para alguns ofícios.
Acredita-se que a árvore moringa seja originária do norte da Índia. Nos registos védicos indianos,
com mais de 5.000 anos encontramos referências à moringa sendo utilizada na medicina
tradicional indiana: o Ayurveda. Hieróglifos egípcios da 6ª dinastia (cerca de 2475 aC)
referem um óleo chamado Baq ou Baqet (egípcio para ben óleo, da moringa)
oriundo do norte da Ásia. Os egípcios utilizavam esse óleo como mistura para cozinhar,
como perfume e na medicina. Também na Grécia antiga
e no Império Romano, as pessoas conheciam o óleo derivado de sementes de moringa
e a sua versatilidade. Utilizando em cosméticos como base para pomadas e cremes,
bem como extratos de frio e nas fragrâncias para óleos essenciais e pomadas.
É usada para fins culinários, envolvendo as folhas em torno de produtos alimentares para preservar a sua qualidade e reduzir a contaminação bacteriana devido às suas propriedades antioxidantes e antibacterianas.
A planta é usada na medicina folclórica africana para o tratamento de reumatismo, picadas venenosas e pneumonia. Noutros locais (Filipinas) é utilizada para distúrbios circulatórios, metabólicos, endócrinos e deficiências nutricionais gerais. Tem algum uso para a prevenção de diabetes e distúrbios da glicose (África), cicatrização de feridas, e como um afrodisíaco.
O uso medicinal mais tradicional desta planta está relacionado ao facto de
ser um agente anti inflamatório e tende a ser focado nos extratos de folhas da planta
Vitaminas, minerais, fitonutrientes, aminoácidos e ácidos gordos
De todas as suas partes: sementes, raíz, folhas, flores e frutos, as folhas são as que apresentam maior variedade e quantidade de nutrientes.
Vitaminas: A, B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9, C, D, E e K1;
Minerais e oligoelementos: cálcio, magnésio, ferro, fósforo, potássio, manganês, cobre, zinco, selênio, enxofre, boro e silício;
Ácidos gordos: omega-3 insaturado, omega-6 e omega-9
Ácidos amino essenciais: leucina, isoleucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina;
Mais de 40 antioxidantes e mais de 20 substâncias anti-inflamatórias.
- tem 17x mais cálcio do que o leite;
- tem 10x mais vitamina A do que as cenouras;
- tem 3x mais potássio do que as bananas;
- tem 7x mais vitamina C do que as laranjas.
Benefícios
Embora seja necessária mais pesquisa para fundamentar a validade destas conclusões, estudos científicos sugerem que a moringa possui elevadas propriedades anti inflamatórias e desintoxicantes que podem ajudar a prevenir e a tratar anemia, diabetes, doenças cardiovasculares, e doenças inflamatórias crónicas.
Moringa contém altas concentrações de polifenóis nas suas folhas e flores que protegem o fígado contra oxidação, toxicidade e danos. O óleo de Moringa também pode restaurar as enzimas hepáticas a níveis normais, reduzir o estresse oxidativo e aumentar o teor de proteína no fígado.
Moringa contém compostos naturais anti bacterianos, antifúngicos e antivirais que protegem a pele. Algumas aplicações comuns em que a moringa é usada na pele incluem: reduzir o pé de atleta, reduzir a inflamação associada a acne, livrar-se da caspa, combater a gengivite e ajudar a curar picadas de insetos, queimaduras, verrugas ou algum ferimento pequeno (tem propriedades coagulantes).
Como utilizar
É fácil encontrar folhas de moringa secas, moringa em pó ou cápsulas. Pode adicionar pó de moringa ao seu smoothie ou beber como chá. O pó extraído das folhas foi considerado seguro em estudos humanos, mesmo em doses maiores do que o normal. O pó tem um sabor suave, ligeiramente a terra.
Relativamente ao consumo de extrato de sementes, é necessária precaução pois mostraram um nível de toxicidade que poderá ser nocivo para os humanos.
A Moringa pode ter efeitos laxantes em grandes quantidades, portanto, uma dose segura para introduzi-lo na sua alimentação é ½ a 1 colher de chá por dia.
Fontes:
www.examine.com
www.medicalnewstoday.com
www.aduna.com
www.moringafarm.eu